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Quatro membros das Pussy Riot condenadas após invasão de campo

17 de julho de 2018 às 07:56

O grupo feminista contestatário foi condenado a 15 dias de prisão, depois de no domingo ter invadido o campo durante a final do Mundial de Futebol.

Quatro membros do grupo feminista contestatário Pussy Riot foram condenadas a 15 dias de prisão, depois de no domingo terem invadido o campo durante a final do Mundial de Futebol, em Moscovo, vestindo uniformes da polícia.

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Pussy Riot no Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018
Pussy Riot invadem o campo do Mundial 2018

Um tribunal de Moscovo condenou Veronika Nikoulchina, Olga Pakhtoussova, Piotr Verzilov e Olga Kouratcheva a 15 dias de prisão e à proibição de frequentarem eventos desportivos por três anos, informou o site MediaZona, especializado em justiça.

As quatro elementos foram consideradas culpadas de "violar grosseiramente as regras do comportamento dos espectadores" e condenadas à pena máxima.

As quatro mulheres entraram brevemente, no domingo, no relvado antes de serem interceptadas por 'stewards' (vigilantes do recinto desportivo) no minuto 53 da final entre a França e a Croácia na final do Mundial de 2018.

O jogo foi retomado rapidamente. A França ganhou por 4-2.

Poucos minutos depois, o grupo russo Pussy Riot declarou, nas redes sociais Twitter e Facebook, que seus membros estavam na origem da invasão, transmitindo também uma lista de seis exigências.

"Libertar todos os presos políticos" foi o primeiro pedido.

A acção mais conhecida do grupo Pussy Riot remonta a Fevereiro de 2012, quando vários membros cantaram uma oração punk contra o presidente russo, Vladimir Putin, na catedral de Moscovo.

Três dos cinco membros do grupo foram sentenciadas em Agosto de 2012 a cerca de dois anos de prisão, designadamente por "hooliganismo motivado por ódio religioso".

Ekaterina Samutsevich foi libertada em Outubro de 2012, enquanto Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina cumpriram os 22 meses da sua sentença.

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