Pelo menos 34 mortos em combates na República Centro Africana
As mortes ocorreram nos recentes combates entre grupos armados no noroeste e sul da República Centro Africana, segundo um balanço das Nações Unidas
Pelo menos 34 pessoas morreram nos recentes combates entre grupos armados no noroeste e sul da República Centro Africana, segundo um balanço do Serviço das Nações Unidas de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) divulgado hoje.
Em Batangafo (noroeste), "o balanço é de 24 mortos, entre os quais 14 civis, após os confrontos entre os grupos armados de 29 de Julho a 2 de Agosto", indica o OCHA num comunicado, adiantando que hoje a situação está "relativamente calma".
A 30 de julho, a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse à agência France Presse que "residências de organizações humanitárias tinham sido pilhadas" em Batangafo após os combates.
A OCHA refere ainda "uma dezena de mortos e sete feridos" numa localidade a sete quilómetros de Alindao (sul), em combates no passado dia 4.
"Os sinais de aviso de genocídio estão lá", declarou o secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários, Stephen O'Brien, na segunda-feira em Nova Iorque, durante uma reunião da ONU, onde deu conta de viagens recentes à República Centro Africana e à República Democrática do Congo.
Com 4,5 milhões de habitantes, a República Centro Africana tarda em ultrapassar um conflito iniciado em 2013 entre grupos armados da coligação Séléka, maioritariamente muçulmanos, e anti-Balaka, sobretudo cristãos, apesar da intervenção da França (2013-2016) e da missão da ONU no país (MINUSCA, com cerca de 12.500 homens).
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