Secções
Entrar

Marcelo acredita que OE2019 vai ser "aprovado sem problema"

21 de julho de 2018 às 21:15

O Chefe de Estado disse também aos jornalistas ter "boas" expectativas sobre os encontros com os partidos que estão agendados para 30 e 31 de Julho.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje acreditar que o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) vai ser "aprovado sem problema".

1 de 4
Foto: Lusa
Foto: Lusa
Foto: Lusa
Foto: Lusa

"Como tenho dito, aquilo que sinto e que penso, na base da realidade política portuguesa, é de que o OE2019 será aprovado sem problema", afirmou o Presidente da República, em Marvão, no distrito de Portalegre.

Antes de assistir a um concerto no Festival Internacional de Música do Marvão (FIMM) e após uma recepção ao corpo diplomático em Portugal, nesta sede de concelho alentejana, o Chefe de Estado disse também aos jornalistas ter "boas" expectativas sobre os encontros com os partidos que estão agendados para 30 e 31 deste mês.

"Eu tenho boas [expectativas]. Claro que é, não direi uma rotina, mas é um hábito adquirido, ouvi-los periodicamente. Não tem nada de dramático, precisamente a ideia é desdramatizar, ouvi-los serenamente sobre as perspectivas no futuro imediato", acrescentou.

Questionado sobre a notícia de hoje do semanário Expresso que refere que o orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "é o mais baixo dos últimos 15 anos", Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a comentar directamente.

Mas, segundo o Presidente da República, o SNS "será o grande tema de debate na execução do Orçamento [do Estado] actual, neste segundo semestre, e depois na preparação do OE para o ano que vem".

"E penso que aí, obviamente, haverá um debate muito interessante sobre esse tema, uma vez que a saúde é uma prioridade social para todos os portugueses".

O Chefe de Estado disse ainda esperar que, no OE2019, o SNS "tenha a atenção que corresponde à vontade de todos, Governo e oposição", assim como de "todos os portugueses".

"Penso que há aí há um consenso nacional", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

As alegadas falhas no Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) foi outro dos assuntos sobre o qual Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, preferiu não se pronunciar, limitando-se a afirmar que está a iniciar-se uma fase do combate aos incêndios que "exige congregação de todas as iniciativas e de todos os esforços".

"Portanto, tudo o que seja especular, introduzir ruído nesta fase, não faz sentido", frisou.

Quanto à greve dos professores às avaliações finais dos alunos, sobre a qual também foi questionado pelos jornalistas, o Chefe de Estado limitou-se a lembrar que "está a decorrer um prazo, até ao final do mês, que é considerado fundamental, quer por professores, quer por directores de escola", sendo "prematuro" qualquer comentário.

A 5.ª edição do FIMM, que arrancou na sexta-feira, prolonga-se até ao próximo dia 29, inclui 40 concertos, que envolvem 300 músicos de 20 nacionalidades, assim como conferências, iniciativas para crianças ou encontros gastronómicos.

Segundo o Presidente da República, que já no ano passado visitou o FIMM, trata-se de "um festival espectacular, de nível europeu e mundial", para o qual convidou este ano o corpo diplomático representado em Portugal, para que os embaixadores possam "admirar o que é num concelho lindíssimo".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela