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Lisboa vai ser estaleiro permanente da Volvo Ocean Race

10 de maio de 2016 às 18:37

Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, diz que não descansará enquanto a cidade não for base permanente e local de partida da competição. É esperado um grande retorno económico para a capital

A organização da escala em Lisboa da Volvo Ocean Race anunciou esta terça-feira que o estaleiro e base de treinos da regata em 2017 será na capital, que quer ser o local de partida e base permanente da prova.

Para além da primeira etapa, que começa em Alicante, terminar em Lisboa, em Outubro de 2017, o destaque vai para o facto de o estaleiro de toda a regata estar na Doca de Pedrouços, desde a manutenção dos barcos ao centro de treinos, que fará com que as embarcações estejam na capital portuguesa praticamente durante toda a competição.

Para além das inovações apresentadas, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, disse não descansar enquanto a cidade não se tornar base permanente da prova.

"Esta prova tem um carácter estratégico para Lisboa. Este dia marca um renovar de compromisso. Nesta edição, vamos ter mais Volvo Ocean Race, a mesma aventura, centralidade e dinâmica, mas reforçada com uma instalação permanente. A Volvo deixa de ser circunstancial, deixa de ser um ponto de acolhimento, mas passa a ser a base. Não descansaremos enquanto não fizermos de Lisboa a base permanente e local de partida da Volvo. Acho que Lisboa tem tudo e justifica a aposta", vincou.

Presente na apresentação da regata, o CEO da Volvo Ocean Race, António Bolãnos, elogiou o profissionalismo da cidade e destacou o apoio que a regata tem dado ao desenvolvimento económico de Lisboa.

"Lisboa tem dado grandes alegrias à Volvo Ocean Race, tem-se demonstrado muito profissional na organização e a Volvo tem ajudado a cidade a nível económico. Lisboa converteu-se numa grande cidade de negócios. O centro de manutenção dos barcos para Lisboa mostram mais uma vez os laços que nos unem, que contribuem para incrementar o impacto a todos os níveis", afirmou.

Já José Pedro Amaral, responsável pelo "stopover" em Lisboa, explicou que a aposta no centro de treinos e manutenção vai fazer com que existam "novas formas de fazer negócio".

"A base de treinos e de manutenção faz com que Lisboa redescubra o mundo, há um trajecto comercial de empresas, companhias, novos parceiros, novas formas de fazer negócio. Vamos ter um 'stopover' de quase um ano e não 14 dias como no último ano da prova. Com a base de treinos e reparação vão ser muitos velejadores, patrocinadores, empresas em Lisboa, é um 'oceano' de oportunidades que temos de aproveitar", sublinhou.

Ainda com cidades por "fechar", certas serão as passagens por Alicante, Lisboa, Auckland, Cidade do Cabo, Cardiff, Gotemburgo, Hong Kong, Newport e Haia.

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