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Jerónimo de Sousa nega movimento de contestação dentro do PCP

14 de setembro de 2019 às 14:49

Jerónimo de Sousa admite que possa haver "um ou outro descontente" no PCP, mas afasta a existência de um movimento de contestação interna no partido.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitiu este sábado que possa "haver um ou outro descontente" no partido, mas nunca um descontentamento generalizado ou qualquer movimento de contestação interna.

O jornalExpressonoticia este sábado que, após a Festa do Avante!, começou a circular nas redes sociais um "Manifesto dos Comunistas contra a Geringonça", que reprova a estratégia seguida pelo PCP nos últimos quatro anos de Governo socialista.

Questionado pelos jornalistas, Jerónimo de Sousa negou qualquer movimento de contestação interna: "Garanto que não. Que não existe. Antes pelo contrário".

À margem de um encontro em Lisboa com moradores e ativistas pelo direito à habitação, o secretário-geral sublinhou o "bom ambiente" que se sente nesta fase de pré-campanha para as eleições legislativas que se realizam dentro de três semanas.

"Há de facto um bom ambiente e uma saudação muito forte pelo papel que tivemos na política de reposição e conquista de direitos. Essa é que é a matriz fundamental. Pode haver um ou outro descontente, mas não terá muita expressão", garantiu.

Segundo oExpresso, os subscritores do manifesto, que se assumem como militantes de base do PCP apesar de as primeiras 24 assinaturas surgirem apenas com as iniciais, acusam o partido de estar "a mudar de natureza, virando as costas ao marxismo-leninismo".

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