Secções
Entrar

Funcionários chineses vão divulgar bens ou viagens

20 de abril de 2017 às 07:00

Mais de 9.100 funcionários ocultaram informação pessoal, enquanto 124.800 foram punidos por declarações falsas.

Os funcionários públicos chineses terão que fornecer informação pessoal ao Partido Comunista da China (PCC), como bens, investimentos ou viagens ao estrangeiro, de acordo com uma nova regulamentação anti-corrupção, informou hoje a agência oficial Xinhua.

As novas regras exigem também que os funcionários comuniquem o estado civil, bens de familiares, antecedentes criminais ou qualquer outro tipo de rendimento que recebam.

Esta regulamentação vai afectar os dirigentes e funcionários de cargos superiores ao nível de deputado de condado.

As novas disposições estabelecem a criação de uma taxa de verificação aleatória, que vai ser aplicada a um em cada dez funcionários, e o agravamento da penalização para declarações falsas.

"O relatório com informação pessoal é uma avaliação importante da lealdade e compromisso com o código de conduta do Partido Comunista", afirmou o departamento de organização do Comité Central do PCC em comunicado.

De acordo com a Xinhua, mais de 9.100 funcionários ocultaram informação pessoal, enquanto 124.800 foram punidos por declarações falsas.

Na quarta-feira, o órgão máximo anti-corrupção do PCC publicou uma norma que regula a actividade dos altos cargos do partido nas redes sociais e Internet, incluindo a proibição de receber dinheiro através de carteiras digitais ou abrir lojasonline.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela