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EMA avalia pedido para comercialização da vacina da Novavax

17 de novembro de 2021 às 15:59

Caso a vacina da farmacêutica norte-americana receba a "luz verde" do regulador, será a quinta autorizada para a União Europeia.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) anunciou hoje que está a avaliar o pedido da farmacêutica Novavax para a comercialização da sua vacina contra a covid-19, estimando divulgar uma decisão nas próximas semanas.

"A EMA começou a avaliar um pedido de autorização de comercialização condicional para a vacina covid-19 da Novavax, Nuvaxovid", prevendo que "dentro de semanas" seja anunciada a decisão "se os dados apresentados forem suficientemente sólidos e completos para demonstrar a sua eficácia, segurança e qualidade", adiantou o regulador europeu.

Caso a vacina da farmacêutica norte-americana receba a "luz verde" do regulador, será a quinta autorizada para a União Europeia, juntando-se às da Pfizer/BioNTech, da Moderna, da Janssen e da AstraZeneca, que fazem parte do plano de vacinação português que arrancou a 27 de dezembro de 2020.

De acordo com a EMA, o grupo de especialistas já analisou "uma parte substancial" dos dados da Nuvaxovid durante o processo de avaliação contínua, um instrumento regulatório utilizado para acelerar a avaliação de um medicamento promissor durante uma emergência de saúde pública, como é o caso da atual pandemia.

O Comité de Medicamentos Humanos da EMA (CHMP) avaliou dados de estudos laboratoriais, assim como informações sobre a qualidade, a segurança, a imunogenicidade (resposta ao vírus) e a eficácia contra covid-19 com base estudos clínicos realizados em adultos.

Se a EMA concluir que os benefícios da Nuvaxovid superam os riscos na proteção contra a covid-19, a vacina será recomendada, cabendo à União Europeia conceder a autorização de introdução no mercado condicional válida em todos os Estados-membros.

A covid-19 provocou pelo menos 5.105.488 mortes em todo o mundo, entre mais de 253,71 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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