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Covid-19: Marcelo afirma "total união" ao lado do Governo e Forças Armadas

26 de janeiro de 2021 às 17:28

Na presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Mendes Calado, o Presidente da República expressou depois "orgulho e gratidão" pela atuação das estruturas militares no combate à covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa teve esta terça-feira a sua primeira iniciativa pública após ter sido reeleito Presidente da República no domingo, ao lado do Governo e das Forças Armadas, para afirmar que há "total união" no combate à covid-19.

O chefe de Estado deixou esta mensagem no final de uma visita ao Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, que tem estado a alargar a sua capacidade de acolhimento de doentes com covid-19, para 197 camas de enfermaria e 15 de cuidados intensivos, já parcialmente ocupadas.

"Estamos aqui hoje para mostrar que se trata de um combate de todos, em total união: Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, primeiro-ministro, Governo, Forças Armadas, todos unidos com o mesmo objetivo. E, naturalmente, nesse objetivo entrando todas e todos os portugueses", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Na presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Mendes Calado, o Presidente da República expressou depois "orgulho e gratidão" pela atuação das estruturas militares no combate à covid-19.

"Em tempo de pandemia tem sido extraordinário o papel das nossa Forças Armadas, todas elas, e a todas se dirige a nossa, a minha gratidão como Comandante Supremo e a manifestação do orgulho de o ser", declarou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a adaptação de espaços deste hospital para albergar mais camas é "um exemplo muito importante de uma das grandes contribuições que as Forças Armadas têm dado no combate à covid-19" e deve constituir "um incentivo" para a população em geral.

"Não pode ser apenas um combate do poder público, das Forças Armadas, tem de ser um combate de todas e todos os portugueses", defendeu, em seguida, apontando as próximas semanas como "determinantes no objetivo de conter e começar a inverter uma tendência" de propagação desta doença no país.

"Temos aqui um exemplo único de como agir, por antecipação, tendo presente o fundamental, em espírito de unidade, com eficácia, preparando o futuro. Foi o que fizeram as Forças Armadas, estão a fazer hoje, vão fazer nos próximos dias, nas próximas semanas. É aquilo que esperamos que todas as portuguesas e portugueses façam, neste espírito de unidade que nos vai permitir vencer o combate que ainda temos pela frente", reforçou.

Questionado se estes meios militares não poderiam ter sido mobilizados mais cedo, o chefe de Estado respondeu que "logo na primeira vaga houve uma resposta das Forças Armadas em termos de internamentos", e também "em matéria de lares" e de "apoio logístico e de planeamento", e argumentou que "não havia naquela ocasião a necessidade de internamento que há hoje".

"Não havia naquela ocasião a necessidade de instalações de recuo que se tornaram mais prementes a partir da transição do outono para o inverno. As Forças Armadas estiveram sempre onde era preciso estar, estiveram mais quando foi preciso estar mais", sustentou.

Em Portugal, já morreram 11.012 doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 653 mil casos de infeção com o novo coronavírus, de acordo com a Direção Geral da Saúde (DGS).

Hoje foi registado um novo máximo de 291 mortes em 24 horas.

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