
O lenço palestiniano e a fatia de melancia...
... Como símbolo de resistência palestiniana no confronto com Israel, ganham cada vez mais força nos eventos públicos. Nos Globos de Ouro não faltaram.
... Como símbolo de resistência palestiniana no confronto com Israel, ganham cada vez mais força nos eventos públicos. Nos Globos de Ouro não faltaram.
Um arremedo de estado num território em guerra cada vez mais exíguo e retalhado, com populações em fuga ou obrigadas a deslocação forçada, sem instituições capazes de assegurar em permanência funções administrativas básicas: esta é a realidade no terreno.
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
Se António José Seguro for o escolhido será sempre visto como uma solução de refugo, que o partido engoliu a contragosto. Rico serviço.
Os vizinhos de Gaza e da Cisjordânia acolheram refugiados palestinianos depois da Nakba e da Guerra dos Seis Dias, mas agora rejeitam o plano de Donald Trump para a retirada de palestinianos dos territórios: temem que tal impeça a construção de um estado palestiniano.
Há várias soluções, mas poucas crenças de que alguma avance. As especialistas Joana Ricarte e Diana Soller analisam a situação.
Herdeiro do poder conquistado pelo pai, Hafez al-Assad, em 1970, Bashar não conseguiu sobreviver a uma guerra civil que se prolongava desde 2011. Fugido do país, será para a minoria alauita, a que pertence, que os rebeldes sírios se vão voltar.
Os colonatos israelitas continuam a aumentar e à SÁBADO, ONG's no terreno denunciam as más condições de vida dos palestinianos devido à ocupação. Helena Ferro de Gouveia diz que Israel deve abandonar essa política.
Decisão política é vista como bastante significativa para os palestinianos, mas Israel considera que é uma "recompensa para o terrorismo".
Para o caso de haver dúvidas sobre a importância de 2024, quero levá-los por uma espécie de cronologia que mostra que, nas últimas cinco décadas, os anos terminados em quatro trazem transformações ou acontecimentos relevantes.
A guerra entre um estado que se defende de uma organização terrorista merece-lhes cordões solidários em prol dos palestinianos. É este tipo de gente que alimenta a desgraça palestiniana e guia à luz apagada: a Autoridade Palestiniana (ainda) infelizmente não conseguiu ter um estado por culpa própria e pelas palminhas de uma esquerda clone do totalitarismo.
Por duas vezes Israel e a Autoridade Palestiniana estiveram à beira de um acordo sobre a solução dos dois estados. Em 2000 o acordo foi recusado por Yasser Arafat. Em 2008 por Abbas.
De um romance vencedor do Pulitzer de ficção a uma obra seminal de James Baldwin, passando por um novo livro do vencedor do Nobel Jon Fosse e poesia de Cesariny, são muitas as novidades literárias.
Criticado por correr poucos riscos, António Guterres tem sido mais assertivo sobre a guerra em Gaza. A tirada do “vácuo” foi um deslize que não comprometerá a sua aposta na ajuda humanitária, dizem vários analistas. A sua atitude agrada dentro da ONU, que já perdeu 59 pessoas em Gaza – e enfurece o Governo de Israel.
A estratégia de Netanyahu, criticada por Barak, não merece perdão: como foi possível manter o Hamas à tona, com financiamento qatari, ao mesmo tempo que se enfraquecia a Autoridade Palestiniana?
Ariel Muzicant responsabilizou o Irão pelo conflito, uma vez que está por detrás dos diferentes movimentos e organizações que considerou serem "terroristas".