
Governo moçambicano autoriza registo de partido de Venâncio Mondlane
O ex-candidato presidencial anunciou em 07 de agosto que alterou a designação do seu partido, passando de Anamalala para Anamola, após pedido do Governo.
O ex-candidato presidencial anunciou em 07 de agosto que alterou a designação do seu partido, passando de Anamalala para Anamola, após pedido do Governo.
Mondlane revelou que está acusado de um crime de apologia pública ao crime, de um crime de incitamento à desobediência coletiva, um crime de instigação pública a um crime, um crime de instigação ao terrorismo e um crime de incitamento ao terrorismo, acusação que não reconhece.
Moçambique viveu, desde outubro, um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais de 09 de outubro, que deram vitória a Daniel Chapo.
Anamalala é uma expressão da língua local macua, da província de Nampula, no norte de Moçambique, com o significado de "vai acabar" ou "acabou", usada pelo antigo candidato presidencial Venâncio Mondlane durante a sua campanha eleitoral .
Ex-candidato presidencial foi ouvido durante dez horas na Procuradoria-Geral da República moçambicana sobre a promoção de manifestações, a incitação à violência, o prejuízo para a economia e todo o tipo de distúrbios que terão resultado dos protestos.
O ex-candidato presidencial não faz qualquer declaração pública desde quarta-feira, quando a polícia moçambicana disparou para dispersar uma multidão que seguia uma caravana liderada pelo político.
Os disparos de gás lacrimogéneo e de balas reais geraram o pânico entre os integrantes e acompanhantes da caravana que dispersaram em grande ritmo.
Em destaque, os mitos da alimentação explicados com a ajuda de quatro especialistas, uma entrevista com Venâncio Mondlane, conhecido como o “Presidente do Povo” de Moçambique e ainda o esconderijo de Fernanda Torres em Lisboa
A SÁBADO entrevistou, em exclusivo desde o seu quartel-general em Maputo, o candidato que (alegadamente) perdeu a eleição presidencial mas que arrasta milhares sempre que sai às ruas. Montou um Governo paralelo para monitorizar o Executivo da Frelimo nos primeiros 100 dias e espera ver as 30 medidas que exigiu cumpridas até 27 de abril. Depois, a turbulência pode voltar a Moçambique.
O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou em dezembro ao não pagamento de portagens no país.
Ex-candidato presidencial exigiu 25 medidas às autoridades moçambicanas para os próximos três meses, prometendo protestos intensos caso não sejam cumpridas.
Confrontos entre a polícia os manifestantes já provocaram quase 300 mortos e mais de 500 pessoas baleadas desde 21 de outubro, segundo organizações da sociedade civil que acompanham o processo.
Nem se percebe se as barricadas das ruas de Moçambique vêm das mãos de Venâncio Mondlane ou de Charlie Brooker, criador de Black Mirror.
Venâncio Mondlane anunciou a terceira fase dos protestos, enquadrados na chamada quarta e última fase das manifestações. Esta quarta-feira, os moçambicanos deviam estacionar os seus carros e fazerem-se a pé ao local de trabalho. O apelo estende-se até sexta-feira.
Manifestação foi convocada mais uma vez pelo candidato derrotado nas presidenciais, Venâncio Mondlane. "Eu votei no Venâncio, é povo no poder. Tem de haver mudança", diz à Lusa Lolita Langa, uma das manifestantes.
Por todo o país, os carros pararam 15 minutos ao meio-dia, e na capital as pessoas saíram à rua para se juntar ao manifesto. Pedem eleições transparentes.