
Ex-marido de juíza terá recebido mais de um milhão do 'saco azul' do GES
Os advogados de Manuel Pinho asseguraram que terão existido pagamentos ao ex-marido da juíza feitos através do Banque Privée por outras empresas do GES.
Os advogados de Manuel Pinho asseguraram que terão existido pagamentos ao ex-marido da juíza feitos através do Banque Privée por outras empresas do GES.
Os crimes do governante, amnistiou-os o Governo. O resto é um lastro de privilégio, impunidade e do triunfo do poder sobre a maltratada “ética republicana”.
Nos documentos apreendidos pelo Ministério Público, o antigo ministro revelou ter pedido a Salgado para deixar de lhe fazer transferências.
Antigo ministro da Economia, suspeito de corrupção no caso EDP, terá que viver nos próximos meses com 2115 euros/mês. Defesa já pediu a nulidade do sorteio que colocou, novamente, o processo nas mãos de Carlos Alexandre.
Carlos Alexandre estava provisoriamente a analisar caso EDP enquanto Ivo Rosa está com exclusividade no caso BES. Alargamento do 'ticão' levou a novo sorteio que juízes tentaram travar.
Carlos Alexandre corroborou a posição do MP quanto aos indícios de "perigo de fuga/subtração à ação da justiça" relativamente aos dois arguidos.
A tese do Ministério Público é que Salgado prometeu o pagamento de avença ou a continuidade da mulher Alexandra como curadora nesses dias de março de 2005, quando já era certo que seria ministro da Economia. Foi também aí que criou a Tartaruga Foundation no Panamá.
Manuel Pinho não quis falar ao Ministério Público sobre a avença de 15 mil euros/mês do Grupo Espírito Santo que terá recebido enquanto ministro de José Sócrates através da offshore “Tartaruga Foundation”, criada dias antes de tomar posse.
O antigo ministro da Economia não chegou, que se saiba, ao ponto de Rodrigo Rato, o ministro do PP espanhol que montou uma máquina de roubar o erário público espanhol. Pinho limitou-se a receber uma avença do amigo e patrão Ricardo Salgado. E mais uns agradecimentos em espécie da EDP pelas rendas que o seu Ministério lhe deu.
Enquanto foi ministro da Economia, de março de 2005 a julho de 2009, Manuel Pinho terá recebido do saco azul do Grupo Espírito Santo mais de 1,27 milhões de euros.
Os procuradores encontraram mais duas offshores que não constam da adesão ao perdão fiscal por parte do ex-governante e, segundo o CM, querem saber se Alexandra Pinho declarou verbas referentes a essas contas.
O antigo ministro da Economia vai ser ouvido quatro meses depois de se ter recusado a responder a dezenas de perguntas de deputados sobre pagamentos do GES.
O montante em causa estava depositado nas contas da Tartaruga Foundation, sediada no Panamá, e da Mandalay Asset Management, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas.
O actual governante foi, entre 2005 e 2009, chefe de gabinete de Manuel Pinho, antigo ministro da Economia e arguido no caso EDP.
O antigo ministro da Economia pediu para afastar os magistrados responsáveis pelo inquérito ao caso da EDP/CMEC, Carlos Casimiro e Hugo Neto.
Amadeu Guerra, mantém a confiança nos titulares do processo.