
As fantasias do Rei Ghob
O “bruxo” e “rei” de Carqueja era capaz de incutir medo aos súbditos pobres e ingénuos que drogava e violava. A loucura do “psicopata” (segundo descrição dos inspetores da PJ) matou Tânia, Ivo e Joana.
O “bruxo” e “rei” de Carqueja era capaz de incutir medo aos súbditos pobres e ingénuos que drogava e violava. A loucura do “psicopata” (segundo descrição dos inspetores da PJ) matou Tânia, Ivo e Joana.
Começou por ser batizada como Amigos dos Amigos, mas o nome não vingou e hoje toda a gente a conhece como Operação Face Oculta. Um novo livro, sobre a vida do investigador da PJ que liderou esta investigação ("Insubmisso, Memórias de um Polícia"), revela agora todos os bastidores de um caso em que o então primeiro-ministro José Sócrates e vários comparsas montaram um plano para controlar a TVI e os jornais Público e Correio da Manhã.
O Supremo Tribunal de Justiça aumentou a pena de prisão de Armando Vara. O confidente e homem de mão de José Sócrates é um exemplo da podridão que existe no mundo da política e dos negócios. É uma das personagens da história em livro que a SÁBADO revela em exclusivo esta semana.
A pena única resultou do cúmulo jurídico das penas parcelares aplicadas ao arguido por quatro crimes de fraude fiscal e um crime de branqueamento.
Durante a II Guerra Mundial, Salazar negociou tudo o que podia, não só com o velho aliado inglês, mas também com Hitler. E nas grandes cidades do País, grandes e pequenas empresas fizeram o mesmo, incluindo como testas de ferro dos beligerantes.
"Vão todos absolvidos", disse o juiz na leitura da sentença, no Tribunal de Bragança. Godinho encontra-se preso devido ao processo Face Oculta.
No banco dos réus estão sentados 15 arguidos (11 pessoas singulares e quatro sociedades comerciais), que respondem por crimes de branqueamento e fraude fiscal.
Condenado em 2014 a uma pena de prisão efetiva, o sucateiro Manuel Godinho entregou-se para cumprir pena. Principal investigador da PJ lamenta lentidão da Justiça.
O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos foi libertado graças ao regime excecional criado no âmbito da covid-19, mas fez crer, à saída da cadeia de Évora, que a sua liberdade foi possível porque a "justiça cumpriu simplesmente a lei". Além disso, ainda falta a conclusão do processo Operação Marquês.
"Entre 11 de abril de 2020 e 31 de agosto de 2021, foram registadas 2.030 libertações", revelou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
Este julgamento decorre em processo separado do caso Operação Marquês. O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos vai agora ser julgado por um único crime de branqueamento de capitais, depois de o juiz ter considerado que o de fraude fiscal prescreveu.
O empresário viu aprovado o pedido de exoneração do passivo restante, permitindo-lhe beneficiar de um "perdão" da dívida de nove milhões de euros que a banca e outros credores tentavam cobrar.
Em 2014, Manuel Godinho foi condenado no Tribunal de Aveiro a 17 anos e meio de prisão por 49 crimes.
O antigo presidente da REN e secretário de Estado foi condenado em 2014 a pena de três anos e três meses por tráfico de influências. Esta manhã, o filho, Paulo Penedos, decidiu entregar-se voluntariamente em Coimbra.
Os três arguidos e ainda uma sociedade estão a ser julgados num novo processo de fraude fiscal, que terá lesado o Estado em cerca de 330 mil euros.
Manuel Godinho, que se encontra em liberdade, ainda poderá recorrer desta decisão para o Tribunal da Relação, adiando assim o cumprimento da pena de prisão.