O inimigo da UE é quem protege o ambiente?
A direita quer reduzir o financiamento europeu às ONGs de forma a canalizar recursos para outras agendas políticas como a defesa
A direita quer reduzir o financiamento europeu às ONGs de forma a canalizar recursos para outras agendas políticas como a defesa
O presidente do Conselho Europeu considerou que "a democracia hoje está sob ataque" e que os populismos são alimentados "pelas desigualdades".
As duas maiores famílias políticas europeias chegaram a acordo para aprovarem todos os 26 nomes indicados para a nova Comissão Europeia. Assim, está aberto o caminho para que inicie funções a 1 de dezembro. Ao contrário do habitual, se tudo correr bem, não haverá nenhum nome chumbado.
De acordo com fontes do PE, a audição de Maria Luís Albuquerque para 6 de novembro foi decidida esta quinta-feira em conferência de presidentes.
Em Estrasburgo, nova vitória da presidente da Comissão Europeia não é dada como certa e pensa-se em matemática. Mas os eurodeputados portugueses seus aliados dizem que tem boas hipóteses.
Em Estrasburgo, o presidente eleito do Conselho Europeu disse esperar “uma maioria que funcione ao serviço da Europa”.
Fazia diplomacia de corredor nas reuniões; teve dois funcionários portugueses a dar apoio; Montenegro defendeu-o “acaloradamente” e até invocou Marcelo.
Foi deputada à Assembleia da República e era a 'número três' da lista do PS às eleições europeias.
A antiga eurodeputada Ana Gomes, o especialista em Direito Europeu Francisco Pereira Coutinho e o professor catedrático José Filipe Pinto assinalam os problemas a resolver.
Além do ex-primeiro-ministro, Kaja Kallas é falada para os Negócios Estrangeiros e Ursula von der Leyen quer novo mandato.
Os nomes que mais se falam em Bruxelas são os de António Costa para o Conselho Europeu, de Ursula von der Leyen para um novo mandato à frente da Comissão Europeia, da primeira-ministra da Estónia para Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e de Roberta Metsola para reeleição na liderança do Parlamento Europeu.
Leonor Beleza foi apresentada como cabeça de lista, mas acabou por não o ser. Soares falhou o que queria. Sousa Franco morreu em campanha. Monteiro fez-se uma estrela. Seguro foi apeado depois de ganhar. Nas eleições a que ninguém liga aconteceu sempre muita coisa.
Antes de começar, fica já dita uma frase que iria repetir muitas vezes: gostaria de ser uma mosca na parede nas próximas semanas!
As eleições para o Parlamento Europeu decorrem entre 06 e 09 de junho, estando marcadas em Portugal para o dia 09.
As medidas propostas pela Comissão de Assuntos Parlamentares incluem sanções aos incumpridores. Eurodeputados têm que completar formação nos primeiros seis meses de mandato.
Numa altura em que a implementação do Pacto Verde Europeu é fundamental para o combate às alterações climáticas e que a crise migratória continua sem uma resposta humanitária robusta, esta viragem à direita radical pode comprometer muito do trabalho desenvolvido até aqui e colocar em crise os valores fundacionais da União Europeia.