Maria Corina Machado viajou durante dois dias: "É difícil sair da Venezuela quando se é perseguido pelo regime"
A galardoada com o Prémio Nobel da Paz conseguiu viajar até Oslo e pôde reencontrar a família, que não via há quase dois anos.
A galardoada com o Prémio Nobel da Paz conseguiu viajar até Oslo e pôde reencontrar a família, que não via há quase dois anos.
A vencedora do prémio Nobel da Paz, María Corina Machado, esteve 11 meses escondida após uma fuga arriscada da Venezuela. A líder da oposição venezuelana falou publicamente pela primeira vez, esta quinta-feira, em Oslo, ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store.
É filha de María Corina Machado, vive em Nova Iorque e combina a carreira no setor tecnológico com o papel público de porta-voz da oposição venezuelana. Eis a filha da Prémio Nobel da Paz 2025.
Cermónia terá lugar em Oslo.
Donald Trump acredita que os seus esforços para terminar com vários conflitos no mundo deveriam valer para lhe atribuírem o Prémio Nobel da Paz.
O chefe de Estado republicano afirma ter posto fim a oito guerras, a mais recente das quais, a da Faixa de Gaza, e reclama frequentemente para si o prémio Nobel da Paz.
Machado disse que só poderá viajar para a Noruega, em dezembro, para receber o Prémio Nobel da Paz, caso o Presidente venezuelano abandone o poder.
O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que María Corina Machado, vencedora do Prémio Nobel da Paz, o contactou para lhe dizer que aceitava o prémio em sua homenagem.
A escolha de María Corina Machado para Nobel da Paz deste ano já gerou reações internacionais. Sem comentários de Donald Trump, a Casa Branca acusa o comité de escolha política.
Num vídeo enviado pela sua equipa à AFP a galadroada afrima: “O que é isto? Não acredito”.
Líderes estiveram reunidos na segunda-feira. Durante o encontro Netanyahu disse ter nomeado Trump para o Prémio Nobel da Paz.
Presidente dos Estados Unidos considerou que já merecia esta distinção há uns anos.
Em 2002 recebeu o Prémio Nobel da Paz, designadamente "pelas décadas de esforços infatigáveis com o objetivo de encontrar soluções pacíficas aos conflitos internacionais". Morreu aos 100 anos, quando já estava a receber cuidados paliativos em casa.
Foi bailarina, venceu um prémio Nobel da Paz e é uma proeminente engenheira. Mas agora tem de enfrentar a violência no país e provar que não é um "fantoche" do antecessor.
A atribuição do Prêmio Nobel da Paz a Narges Mohammadi foi mais do que o reconhecimento da sua luta pessoal em prol da justiça e dos direitos humanos. Foi também um alerta internacional para a opressão, e violação constante, dos mais elementares direitos, vivida diariamente pelas mulheres no Irão.
Também duas organizações de direitos humanos, uma ucraniana e outra russa, venceram o prémio.