
Sistema informático do SNS em baixo. Cirurgias estão em risco
Situação registou-se durante esta madrugada.
Situação registou-se durante esta madrugada.
Sindicatos elencam falta de investimento no Sistema Nacional de Saúde como principal problema, e acusam Governo de "falta de vontade política" para com o setor público.
O Amadora Sintra informou que a atividade nas urgências está a ser restabelecida, após a interrupção temporária verificada nos últimos dias, motivada por uma falha informática.
Fnam sublinha que cada vaga corresponde a cerca de 1.600 utentes e que existem mais de 1,6 milhões de pessoas continuam sem médico de família.
Preço do parquímetro do Hospital de Braga irá aumentar, o que significa que a partir de agora os profissionais de saúde terão de pagar quase um "salário mínimo" por ano. FNAM garante que caso o problema não se resolva, irá haver uma "greve local".
Diretor executivo do SNS demitiu-se, na passada sexta-feira, por ter alegadamente acumulado funções incompatíveis com o cargo de diretor regional do INEM. Federação Nacional dos Médicos culpa a ministra da Saúde pela falta de profissionais de saúde.
A presidente da FNAM diz que quem integra aquele cargo tem de ter competência técnica e um currículo "que seja exímio" e que não seja dado a "conflitos de interesse".
Poucos professores aposentados a regressarem ao ativo e a baixa adesão à especialidade de Medicina Geral e Familiar, mostram que as medidas apresentadas não estão a surtir o efeito desejado. Sindicatos defende outras soluções.
A presidente da Fnam voltou a afirmar que o "único responsável" por esta jornada de luta é a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que "nada fez para resolver o problema da falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
A greve nacional dos profissionais de saúde decorre na terça e na quarta-feira e será marcada por uma manifestação dos médicos no primeiro dia e por uma concentração dos enfermeiros no segundo.
A FNAM defende que "os concursos de colocação dos recém-especialistas sejam nacionais, com regras transparentes e equitativas para todos, e que os contratos estejam em conformidade com a lei".
A Fnam iniciou uma greve geral de dois dias, bem como uma paralisação ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de agosto, acusando a tutela de "intransigência e inflexibilidade".
Governo e Federação Nacional dos Médicos continuam à procura de entendimento numa altura em que a Saúde enfrenta um problema "urgente", alerta a sindicalista Joana Bordalo e Sá.
Segundo Joana Bordalo e Sá, além desta paralisação nacional de dois dias, será também marcada uma greve ao trabalho extraordinário nos cuidados de saúde primários durante este mês.
Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM e Guadalupe Simões, dirigente nacional no SEP, traçam os desafios que António Gandra d'Almeida enfrenta.