
O mês que expulsou os milionários do país
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Controlam as maiores companhias cotadas e estratégicas, como a EDP, REN e ANA. Dominam quase todos os bancos e seguradoras. Tornaram-se donos de hospitais privados e de redes de telecomunicações, gerem várias autoestradas. São chineses, angolanos, espanhóis, franceses e de muitos outros locais – onde há dinheiro para investir, o que falta por cá.
O fracasso calamitoso da campanha eleitoral do Partido Democrático é doloroso e incompreensível para grande parte dos opositores a Donald Trump.
Os maiores grupos económicos podiam ter mais de 100 empresas em Portugal, Angola e Moçambique. Muitos eram controlados por famílias como os Champalimaud, Mello e Espírito Santo. Tinham fábricas, bancos, hotéis e cinemas. Alguns dos herdeiros discutiam negócios ao domingo com Salazar.
A SÁBADO publica dois capítulos de O General que Começou o 25 de Abril Dois Meses Antes dos Capitães, de João Céu e Silva, que relata a história e origem do livro do general António de Spínola - cujo famoso monóculo era, afinal, falso.
O Governo venezuelano anunciou que a Justiça portuguesa tinha decidido o desbloqueio de mais de 1.350 milhões de euros que estavam retidos em Portugal em contas de instituições e empresas venezuelanas no Novo Banco.
A oposição venezuelana já reagiu ao anúncio, insistindo que a Venezuela não terá acesso a esses fundos, devido a sanções internacionais impostas pelos EUA.
O caso poderá envolver o próprio governante, os dois filhos e um sobrinho. Uma denúncia apontou às autoridades contratos de prestação de serviços com empresas chinesas e portuguesas e a compra de imóveis e carros de luxo em Cascais e no Porto.
Ministério Público quebrou os segredos de dezenas de offshores, de testas de ferro e até de nomes de código como “Mr. Z”, “Grande” e “Barril”. E descobriu 19 altos responsáveis venezuelanos a quem o BES/GES terá pago luvas de quase 150 milhões de euros.
Vêm quase todos do aparelho do Estado, da JS ou do meio académico público. Dois são filhos de antigos ministros do PS. São quase todos licenciados em ciências sociais.
António Costa vai ter 17 ministros e 38 secretários de Estado, numa redução de 20% comparativamente ao anterior governo. Maior parte dos nomes têm ligações ao PS.
Oito contestaram o despedimento coletivo de 607 trabalhadores nos anos da troika. Antes, assistiram a erros de gestão que desmantelaram a empresa.
A União Europeia refundou-se em seis dias. Mas, se estiver a sério, vai precisar de muito mais tempo para limpar uma casa emporcalhada pelos importadores da corrupção.
Os mais endinheirados estão nos EUA. Há também dinastias da cosmética e da farmacêutica na Europa e do petróleo na Ásia. A pandemia ajudou-os a fortalecer as fortunas.
A Petróleos Mexicanos garante que a fuga de gás e o incêndio numa instalação tiveram origem em descargas elétricas que fizeram o gás subir à superfície.
A empresária angolana afirma que as contas com muito dinheiro de pessoas ligadas à petrolífera não surpreendem. Isabel dos Santos é arguida por alegada má gestão e desvio de fundos na Sonangol.