Antiga ministra das Finanças de Passos Coelho foi ouvida, nesta quarta-feira, no Parlamento Europeu, depois de indigitada comissária para os Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos. Em Bruxelas, diagnosticou que “a economia europeia está a ficar para trás”, propôs aligeirar a regulação para as pequenas e médias empresas e afastou-se do caso de incompatibilidades de 2016: “não houve incompatibilidade”. Críticas mais duras vieram dos eurodeputados portugueses da esquerda.
"Recordo-me das negociações intensas em Paris e em Bruxelas e das decisões difíceis que tivemos de tomar" durante a crise da zona euro, a partir de 2010, que "foi particularmente dura para o meu país-natal". Maria Luís Albuquerque apresentou-se aos eurodeputados em Bruxelas, nesta quarta-feira, como tendo o perfil adequado para o cargo de comissária para os Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos em grande parte pela sua experiência enquanto secretária de Estado das Finanças durante o período de resgate da troika, em Portugal, e depois enquanto ministra (em julho de 2013). "Aprendi lições essenciais durante esse período negro: a estabilidade financeira deve ser sempre uma prioridade para atingirmos uma economia competitiva, que sirva os cidadãos". Horas depois, foi confirmada no cargo, numa reunião à porta fechada, com dois terços dos votos.
Maria Luís Albuquerque usa experiência na troika e é confirmada como comissária europeia
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O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.
Tem razão o governo em substituir o “conceito de rendas acessíveis” para esta “moderação” que é tudo menos “acessível”. Mas em que mundo, esta gente do governo anda.
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