Sai conversa de chacha para a mesa da campanha eleitoral
Num momento de hiper-exposição em entrevistas, intervenções e debates, seria de esperar que os candidatos presidenciais tivessem já deixado claro o que pensam. Seria esperar demais.
Num momento de hiper-exposição em entrevistas, intervenções e debates, seria de esperar que os candidatos presidenciais tivessem já deixado claro o que pensam. Seria esperar demais.
Quinto debate das eleições presidenciais colocou Jorge Pinto e João Cotrim de Figueiredo frente-a-frente.
As propostas "gravosas" do pacote laboral do Governo, que "pretendem roubar direitos, salários, subsídios, créditos e indemnizações" aos trabalhadores são o primeiro motivo invocado.
Os trabalhadores da administração pública protestam contra o pacote laboral apresentado pelo Governo.
A Comissão de Trabalhadores da fábrica de Palmela decidiu aderir à paralisação convocada pela CGTP e UGT para 11 de dezembro.
A greve convocada pela Fesinap, que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da Administração Pública sejam gerais ou especiais.
Sindicato sublinha que o pacote laboral defendido pelo Governo representa "um gravíssimo retrocesso nos seus direitos".
A legitimação de uma reforma mal justificada, e que passa ao lado do impacto iminente da IA no trabalho, passa por uma confederação sindical em perda.
No âmbito do novo pacote laboral.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A menos de um mês da data prevista para a greve geral, dezenas de sindicatos já anunciaram a sua vontade de se juntar ao protesto.
"Ouvi pelas notícias que iria haver da parte de dois sindicatos, um dos médicos e outro de enfermeiros, adesão à greve e nós naturalmente faremos aquilo que está previsto também na lei", ou seja, "garantir os serviços mínimos", afirmou a ministra da Saúde.
Para o sindicato, a proposta "impõe o banco de horas e a adaptabilidade e deixa de considerar como tempo efetivo de trabalho o tempo previsto para a transmissão de informação dos doentes internados".
Segundo o candidato presidencial, o Presidente da República não tem nas suas competências "imiscuir-se em negociações que envolvem, neste caso, as confederações sindicais e o Governo".
António Filipe disse compreender os trabalhadores que adiram à greve geral de 11 de dezembro contra o pacote laboral do Governo.
FNAM apelou "à participação de todos os médicos, afirmando que a defesa dos direitos laborais é inseparável da defesa da profissão médica e do SNS".