Socialismo europeu em estado: Vegetativo
A queda do socialismo enquanto força dominante em muitos países europeus não se deu de forma abrupta, mas através de um processo gradual de desgaste.
A queda do socialismo enquanto força dominante em muitos países europeus não se deu de forma abrupta, mas através de um processo gradual de desgaste.
Se durante muitos anos os eleitores valorizaram a segurança acima de qualquer outra virtude política, o novo espírito do capitalismo, potenciado pelas redes sociais e as novas economias é profundamente individualista, empreendedor e ágil. Quem não quer a mudança quer estagnar.
O 25 de Abril sai à rua – e, de ano para ano, aumentam os números de circo entre tribos diversas, que aproveitam o momento para exorcizarem os seus fantasmas.
O escritor peruano foi celebrado e prestigiado com o Nobel pela sua "cartografia das estruturas do poder". Revisite cinco dos seus títulos mais memoráveis.
Além da re-militarização do continente, a Comissão Europeia desencadeou também um processo obscuro de reversão da legislação climático-ambiental vigente.
É impensável achar que o sistema só funciona se continuarmos a alimentar os bilionários, para que eles nos deixem algumas das suas migalhas.
Trump parece a resposta cósmica a todas as preces da esquerda mais radical. Por cá, Ventura em São Bento e Gouveia e Melo a caminho de Belém talvez sejam a resposta à paralisia.
Foi delegado no último congresso russófilo internacional, liderado por um espião russo e aplaudido por Putin. À SÁBADO, Alexandre Guerreiro nega qualquer ligação profissional a Moscovo.
A sua coragem, a sua alegria, o seu bom-viver, contadas por mil e um testemunhos, são qualidades épicas que completam a imagem de um homem genuíno que se tornou herói da nossa epopeia coletiva de ditadura, revolução e democracia.
Análise a textos publicados na imprensa nacional concluiu que maioria é de direita. Mas também colocou Miguel Sousa Tavares no centro-esquerda: "Não me surpreende nada", diz o comentador.
Sem maioria absoluta de nenhum dos blocos políticos, Macron terá de decidir quem nomear como primeiro-ministro, contando entre os candidatos com Mélenchon e Hollande. Certo é que a vitória da extrema-direita acabou por não acontecer e que a extrema-esquerda se fortaleceu no parlamento.
Oito anos depois de criar o En Marche, o Presidente, preso num labirinto construído por ele, dissolve a Assembleia Nacional e mergulha França nas eleições mais polarizadas das últimas décadas.
É irónico o novo governo vender um país de desenvolvimento sustentável e de transição climática sabendo que estes não cabem nos seus parâmetros de racionalidade económica.
Se levantarmos o véu que cobre o progressismo europeu, percebemos que ele sempre foi frágil. A Europa das liberdades iluministas, da fraternidade, da emancipação coletiva e da liderança ambiental sempre o foi mais em forma do que em substância.
Começou muito novo no PS, onde chegou a líder da JS. Fez parte da ATTAC, organização por uma globalização alternativa, e participou no Movimento Anti-Tradição Académica. E foi na faculdade que conheceu futuros dirigentes do BE.
Contra a inflação e a crise na habitação, contra o racismo e a discriminação, pela paz na Palestina. A organização do Vida Justa diz que foram 10 mil os que se manifestaram este sábado. Muitos vieram das periferias e isso pode ser mais difícil do que parece.