
Médicos pedem reconstrução do SNS, sob o risco de Portugal "perdê-lo de vez"
A FNAM pretende "a abertura imediata de negociações sérias" porque considera que "o tempo está a esgotar-se".
A FNAM pretende "a abertura imediata de negociações sérias" porque considera que "o tempo está a esgotar-se".
"O problema principal é a falta de recursos humanos, nomeadamente, de médicos, de enfermeiros, de psicólogos, de técnicos, de uma série de outras profissões",diz o bastonário.
Apesar dos constrangimentos, a urgência de ortopedia funcionou "de forma regular", com cerca de 10 médicos da especialidade "a apresentarem-se prontamente ao serviço". Médicos legistas também vieram de Coimbra e Porto.
À SÁBADO a mãe e um amigo da família contam todo o trágico episódio e acusam a ULS de Castelo Branco e o centro de saúde de Idanha-a-Nova de "negligência".
Por todo o Estado, há sinais de escassez gritante de pessoal. Faltam dois mil guardas prisionais. Já na carreira de enfermaria faltam 20 mil profissionais. A isto poderíamos somar a falta de médicos no SNS.
Estes funcionários, na maioria médicos, lideraram o CDC nos últimos quase 50 anos, entre 1977 e 2025, desde o mandato do Presidente democrata Jimmy Carter ao início do segundo mandato do republicano Donald Trump.
Newsletter de sexta-feira
Ordem dos Enfermeiros defende medida como solução para os problemas do fecho de urgências e dizem que Ana Paula Martins se mostrou"recetiva", mas os médicos dizem que garantiu não querer novos edifícios. À SÁBADO tutela refere apenas não ter tomado nenhuma decisão.
Newsletter de segunda-feira.
Líder do maior sindicato de médicos não reconhece competência à ministra da Saúde para resolver os problemas do setor. Tentativa de acabar com tarefeiros "é mandar areia para os olhos dos cidadãos" e vitaminas para o privado, diz responsável pela FNAM à SÁBADO.
Em causa está o projeto de lei que prevê a não-contratação, como prestadores de serviços externos, de médicos que tenham deixado o SNS ou de recém-especialistas que não tenham celebrado contrato com o Estado.
Recém-especialistas que não concorram e médicos que rescindam ou recusem trabalhar mais horas extra não podem ser tarefeiros.
"Quase todos precisam de cuidados médicos e reabilitação significativa", disse o presidente ucraniano. Imagens emocionantes mostram militares e civis ucranianos a chegarem de autocarro, alguns detidos desde 2014.
Outros dois estão para sair, denuncia sindicato.
Sindicatos elencam falta de investimento no Sistema Nacional de Saúde como principal problema, e acusam Governo de "falta de vontade política" para com o setor público.