Moções desalinhadas procuram alternativa ao eurodeputado. Lobo D'Ávila sai da corrida à liderança, Manuel Monteiro pressionado por distritais de 'Chicão'.
Em entrevista, o antigo vice-presidente de Rodrigues dos Santos lamenta que não ter encontrado "massa crítica" na atual direção mas ainda tem esperança na realização do congresso.
Conselho Nacional marcado para este sábado está a deixar CDS em alvoroço. Mas Filipe Lobo D’Ávila recusa a ideia de querer deitar abaixo a direção de que faz parte.
Vice-presidente Filipe Lobo d'Ávila assina nota onde refere que "o CDS-PP não pode calar a sua voz perante mais uma medida desprestigiante" para as Forças Armadas.
O novo líder teve dificuldade em encontrar mulheres para a lista. Entre as que aceitaram estão apoiantes de Lobo d’Ávila, autarcas do Norte e... a sogra.
Às 09:40 ainda não eram conhecidas as listas aos órgãos nacionais do partido que vão estar a votação este domingo.
"Foi o resultado que os congressistas quiseram dar", admitiu, antes de "dar os parabéns ao vencedor".
A moção de João Almeida foi a segunda mais votada e depois a de Lobo D'Ávila. Nenhum se vai candidatar e já felicitaram Chicão pela vitória.
"União ou divisão? Eu estou pronto a fazer a minha parte", assegurou apelando aos "congressistas livres e soltos" para que votem com a consciência porque "o CDS é muito melhor do que isto que vimos hoje".
Do bruaá a Chicão, à união de João Almeida, passando pela serenidade e coerência de Lobo D’Ávila: o que ouvimos dos militantes do CDS ao longo do primeiro dia do Congresso
Candidato à liderança agradeceu o trabalho desenvolvido pela líder que se afastou neste congresso. "O grande desafio é o da credibilidade. É preciso recuperá-la", decretou ainda.
O candidato pretende "recuperar e ajudar a reerguer" o CDS que "as pessoas facilmente conseguem identificar", promovendo "um regresso à democracia cristã".
Grupo "Juntos pelo Futuro" reuniu-se com o secretário-geral do CDS e diz que a situação não é "tão preocupante" quanto as notícias das últimas semanas davam a entender.
João Almeida, Filipe Lobo d’Ávila e o líder da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, não disseram claramente estar na corrida à liderança do partido.
"Tínhamos um excelente rosto e isso em determinados momentos foi a mais valia do partido", diz o ex-deputado que garante que a culpa da derrota do CDS é de toda a direcção do partido.
Logo no domingo, Filipe Lobo d'Ávila afirmou-se "em estado de choque" com os resultados do partido nas legislativas, acrescentando estar "consciente das responsabilidades".
