Sábado – Pense por si

O povo do CDS é quem mais ordena

Filipa Vaz Teixeira 25 de janeiro de 2020 às 19:16

Do bruaá a Chicão, à união de João Almeida, passando pela serenidade e coerência de Lobo D’Ávila: o que ouvimos dos militantes do CDS ao longo do primeiro dia do Congresso

Ricardo, Américo e Albano estão reunidos à beira de um carrinho da Confraria do Leitão da Bairrada. O flute de espumante na mão marca a pausa de final da manhã, por esta altura José Ângelo Pinto apresenta a sua moção – "quem é este que está a falar?", ouve-se de um congressista de cabelo puxado para trás a perguntar afastando-se a passos largos da sala, "é o tipo de Gondomar", responde-lhe com pouco interesse o amigo de casaco padrão Burberry, mais preocupado com os protestos do estômago do que com o que se passava àquela hora no palco do 28º Congresso do CDS-PP.

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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

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