
Mais de 70 palestinianos mortos enquanto aguardavam ajuda humanitária
O exército israelita reconheceu que suas tropas "dispararam tiros de advertência" contra milhares de palestinianos que aguardavam a chegada de camiões de ajuda humanitária.
O exército israelita reconheceu que suas tropas "dispararam tiros de advertência" contra milhares de palestinianos que aguardavam a chegada de camiões de ajuda humanitária.
Incidentes têm acontecido perto de três centros de distribuição geridos pela Fundação Humanitária de Gaza, um grupo recém-formado de prestadores de serviços maioritariamente americanos. Israel quer que a fundação substitua os grupos humanitários em Gaza que distribuem ajuda em coordenação com a ONU.
Pascale Coisard, coordenadora de emergência dos Médicos Sem Fronteiras em Khan Younis, na Faixa de Gaza, relata as condições terríveis em que estão a viver bebés e crianças no enclave.
Os militares israelitas disseram que atacaram um centro de comando e controlo militante dentro da escola que o Hamas e a Jihad Islâmica usavam para recolher informações para os ataques.
O gabinete de imprensa do Governo do Hamas acusou Israel de "assassinar" o jornalista Hassan Aslih, que seria o diretor da agência de notícias palestiniana Alam24.
O Hamas entregou à Cruz Vermelha os corpos de quatro reféns israelitas, incluindo os de uma mãe e os seus dois filhos.
Todos têm dupla nacionalidade e viviam no kibutz de Nir Oz. Um deles prepara-se para conhecer a filha, que nasceu dois meses depois do rapto.
Os três reféns libertados são Iair Horn, 46 anos, Sagui Dekel Chen, 36 anos, e Alexander (Sasha) Troufanov, 29 anos. Todos têm dupla nacionalidade.
Durante a tarde o Hamas libertou duas reféns israelitas e cinco reféns tailandeses, por momentos a troca de prisioneiros palestinianos foi adiada mas já chegaram à Cisjordânia.
O Hamas libertou oito reféns, mas a forma como o processo decorreu levou Israel a suspender temporariamente a libertação dos prisioneiros palestinianos.
Está prevista para esta quinta-feira a entrega de três reféns israelitas em troca de 110 prisioneiros palestinianos.
O exército israelita admite sem rebuços que o que se passou foi a "maior falha de inteligência e militar da história" do país, mesmo enquanto mostra os restos do erro.
Shiri, Ariel, Kfir e Yarden Bibas foram sequestrados pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro, e deixados de fora da lista de reféns libertados no dia 25.
Libertação surge depois do Hamas ter libertado quatro mulheres soldado israelitas.
Conhecido como "sombra", o irmão de Yahya Sinwar tem sido o responsável pelo recrutamento do grupo armado de Gaza nos últimos meses.
As Forças de Defesa Israelitas avançaram que já mataram cerca de 17 mil membros do Hamas