Só nesta mandato foram 1.431 reuniões pagas com senhas de presença. Fiscaliza um executivo que gere €1,4 mil milhões, Mas o presidente da câmara não aparece, o público ignora e as contas escondem-se
No dia em que Luís Newton era acusado de 10 crimes no Tutti Frutti, o seu vice na concelhia, Jorge Barata, entrou para os quadros do Estado via junta da Estrela
Crítico do atual estado da comunicação social, quando foi jornalista o eurodeputado revelou relações muito próximas com dois ex-deputados do PSD. Numa escuta ouvida pela Judiciária, um deles até lhe vislumbrou um cargo: ministro da Propaganda.
Chama-se Rui Valente, é chefe de divisão na câmara de Lisboa numa posição fulcral e foi acusado de quatro crimes (dois de corrupção). Executivo diz que se mantém em funções e está a avaliar a situação.
Acusado no Tutti Frutti, continua na junta da Estrela e na liderança do grupo parlamentar na AML, onde deixou de aparecer. Não convoca eleições internas há dois anos. Direção nacional desautorizou-o, oposição interna mobiliza-se.
Uma semana depois da saída da acusação do Ministério Público, eles não estão dispostos (para já) a renunciar.
Da Lisboa de Carlos Moedas aos governos de Costa e Montenegro, das câmaras comunistas da Margem Sul às juntas do PS e do PSD, políticos de todos os quadrantes recusam mostrar como gastam o dinheiro dos cartões e fundos de maneio que têm nos gabinetes. Recorrem a serviços jurídicos pagos pelo Estado e chegam a invocar "reserva da vida privada". Esta é a história de uma odisseia que dura há dois anos e já originou 42 queixas, 21 processos judiciais e 6 sentenças.
Líder do PSD tem a “expetativa” de ser indigitado e espera que o PS e Chega "assumam as suas responsabilidades". A noite foi morna e quase deserta de notáveis na sede de campanha.
Luís Newton recorreu para o Tribunal da Relação da decisão de Carlos Alexandre que rejeitou o seu pedido para ser constituído arguido na Operação Tutti Frutti.
Conheceram-se na jota, aprenderam os jogos de bastidores políticos e hoje são os protagonistas de um megaprocesso de corrupção partidária.
Carlos Moedas toma posse no dia 18 de outubro. Ainda não distribuiu pelouros, mas no PSD Lisboa já se afina uma estratégia para uma governação em minoria. Luís Newton garante à SÁBADO que a receita passa pelo diálogo.
Ana Salazar assina as novas fardas dos trabalhadores da Junta de Freguesia da Estrela, em Lisboa.
“É a constatação de que era uma necessidade”, diz o presidente da Junta da Estrela, Luís Newton, que ainda tem 50 mil máscaras para distribuir pelos residentes desta freguesia de Lisboa.
Trabalhadores da Freguesia da Estrela que têm andado no terreno foram todos testados. Nenhum está infetado com o novo coronavírus.
DGS disse não conseguir cobrir todos os despistes para os 14 utentes e funcionários do Recolhimento de Nossa Senhora do Carmo da Lapa, que teve de pedir apoio à junta da Estrela.
A Câmara de Lisboa está à espera de “uma grande quantidade de produto desinfetante” para distribuir pelas juntas. Mas a Estrela e Santa Maria Maior já começaram a desinfetar as ruas.
