Razões práticas e diplomáticas
Reconhecer o Estado da Palestina é relevante para fazer valer o princípio da negociação política e essa é a única consideração que importa e que Portugal deve ter em conta.
Reconhecer o Estado da Palestina é relevante para fazer valer o princípio da negociação política e essa é a única consideração que importa e que Portugal deve ter em conta.
Ahmed al-Sharaa tem uma Constituição à medida da ambição que o levou da guerra jihadista à pose de estadista conciliador. Os 1.500 alauitas mortos em cinco dias mostram que o puzzle ainda é explosivo.
A queda de Assad surge ao retardador de uma Primavera Árabe longínqua num calendário hoje dominado por muitas outras inquietações. O futuro da Síria passou a ser ainda mais imprevisível.
Filho de uma professora e de um economista, ligou-se ao jihadismo depois de a família o afastar de uma mulher. Esteve preso numa incubadora de terroristas e agora, apresenta-se como um conciliador. Será?
Vivemos, na invasão da Ucrânia, uma espécie de tempo de vésperas. Setembro será um mês de grandes transformações, e vemos agora o princípio destas. É dentro desse espírito que deve compreender-se a “miniofensiva oficiosa” de Kiev.
O atual processo de decisão na Venezuela, drama de um xadrez geopolítico maior, leva-nos à radiografia histórica do voto. De cura a doença, o processo eleitoral do mundo tem muitas voltas.
Estamos naquela fase de pré-campanha em que se contam espingardas e se escolhem os campos de inimizade (fundamental ou acessória) e aliança. Uma eleição, em sociedades decentes, não uma guerra. Mas não deixa de ser um conflito
Os ataques do Hamas mostram que, muitas vezes, a violência extremista pode vir de onde menos se espera e desviar atenções e esforços. A surpresa dos ataques de 7 de outubro levou os especialistas a reavaliar suas perspetivas sobre as ameaças predominantes, nomeadamente o jihadismo.
Segundo a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial, mais conhecida como Europol, na operação foram identificados cerca de 2.145 conteúdos, incluindo elementos ligados ao "jihadismo".
Um filme polémico estreia, sobre o universo aterrador do Unabomber. Terrorista ecológico, quis destruir o mundo moderno para salvar o antigo, definindo ele próprio o que é aceitável e perverso no “progresso”.
Em 2021 estavam identificadas 16 mulheres de jihadistas portugueses e 27 menores com ligações a jihadistas portugueses em campos de detenção na Síria. França foi condenada a analisar os pedidos de repatriamento.
O problema que a Rússia criou para si própria ultrapassa em muito a entrada da Finlândia e Suécia na NATO. Traduz uma dimensão moral que é devastadora para o Kremlin
A vitória na primeira volta ainda está ao alcance do presidente. Mas Le Pen pode superar as expectativas criadas pelas sondagens.
Dizer que o terrorismo dito “jihadista” é apenas alegadamente islâmico não significa negar neste a importância da justificação religiosa. Pelo contrário.
O ex-primeiro ministro britânico Tony Blair diz que a saída internacional do Afeganistão foi o maior erro da história recente, motiva- do por campanhas acéfalas e estribilhos imbecis. Mas terá mesmo sido assim?
Que consequências – a começar pela fé religiosa – teria a revelação, com provas concretas e palpáveis, da existência de vida inteligente noutros pontos do universo? E estamos, como alguns dizem, à beira desse impacto?