
Buscas à SAD do Boavista por "lucros ilícitos" estimados em 10 milhões de euros
As investigações incidem sobre factos ocorridos entre 2023 e 2024, estando em causa suspeitas de fraude fiscal, frustração de créditos e branqueamento de capitais.
As investigações incidem sobre factos ocorridos entre 2023 e 2024, estando em causa suspeitas de fraude fiscal, frustração de créditos e branqueamento de capitais.
O coletivo de juízes deu como provado que o empresário importou milho vindo do Brasil e, no meio do contentor, vinham 115 toneladas de cocaína.
"Até ao momento, encontram-se denunciados cerca de uma dezena de ilícitos", acrescentou a PGR, referindo ainda que foi a PSP que denunciou os factos em investigação.
Fármacos para a disfunção erétil continuam no topo da lista.
Em causa está um processo que acabou por ser separado da Operação Marquês e no âmbito do qual o juiz Ivo Rosa mandou para julgamento, em abril de 2021, José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva pela alegada prática, em coautoria, de três crimes de branqueamento de capitais e outros tantos de falsificação de documento.
MP entende que as condenações devem ser a penas de prisão, mas fixadas junto dos limites mínimos previstos para os crimes em causa.
O problema não é só de vontade política. É de método, ética e visão integrada. E são sistémicos, porque são interdependentes.
Nos últimos oito anos, o gigante acumulou mais de 1,6 mil milhões de euros em disputas judiciais com o erário público. O montante pode subir. Muito está por decidir.
Chegam a receber 180 telefonemas por dia e cobram milhares de euros para negociar a saída de quem se instala ilegalmente em casas, moradias e até garagens. Há condomínios de luxo com 100 apartamentos – quase todos ocupados.
Nós não precisamos apenas de contas certas, precisamos de políticas certas!
Foi dado o alerta para o caso nas redes sociais depois de, durante uma gala, membros da Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia do Porto terem tirado fotografias a colegas por debaixo das mesas. Presidente da AEFEUP também estava no grupo onde as imagens eram partilhadas.
Investigador na área da prevenção e combate à corrupção, escreveu um livro para esmiuçar o fenómeno para o grande público e explicar por que é que Portugal está tão mal classificado nos rankings internacionais.
Quando um partido como o Chega faz campanha contra um político de direita, seja Miguel Albuquerque, seja Luís Montenegro, com acusações de corrupção, é o Chega que perde eleitoralmente. O que aconteceu nas regionais da Madeira pode acontecer nas legislativas de Maio, mesmo para além dos "casos" do Chega.
Manuel Santana Lopes era o confidente e amigo das estrelas, discreto e sem sinais de riqueza. Confrontado pelos advogados da Notable, onde trabalhava, confessou o desfalque de 220 mil euros a Carolina Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira. Desde essa segunda-feira, 10 de março, tudo desabou.
O empresário e a sociedade comercial estavam acusados de quatro crimes de corrupção de substâncias alimentares, agravados pelo resultado, por terem "desrespeitado diversas normas higienossanitárias na produção, armazenamento, transporte e comercialização das alheiras, o que terá originado a propagação da bactéria", referia a acusação.
Talvez seja mesmo assim tão simples: a nossa crise política estúpida é um produto da nossa classe política estúpida.