Após um bloqueio total de quase três meses, Israel deixou entrar, desde a semana passada, dezenas de camiões de ajuda às organizações humanitárias,
Antes de outubro de 2023, quando começou a ofensiva israelita, o número médio de camiões que entravam na Faixa era de cerca de 500 por dia, o que as agências humanitárias já consideravam insuficiente para satisfazer as necessidades da população.
Alguns camiões foram autorizados a entrar em Gaza na segunda-feira, depois de Israel ter concordado em permitir a retoma de entregas humanitárias limitadas. No entanto, a Organização das Nações Unidas garantiu que não tinha sido distribuída qualquer ajuda.
Destes 198 camiões, 90 já foram recolhidos por várias organizações e associações humanitárias para que o seu conteúdo, que inclui produtos nutricionais, medicamentos e farinha, seja distribuído, segundo o porta-voz Jens Laerke.
"É de extrema importância que a comunidade internacional tome medidas eficazes e decisivas contra Israel para garantir a paz e a segurança regionais. Instamos a comunidade internacional a agir em conformidade com as suas obrigações legais e humanitárias", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco em comunicado.
As organizações humanitárias internacionais têm várias vezes condenado o tratamento dado pelos talibãs aos presos e a falta de garantias durante os julgamentos a que são submetidos.
Israel ordenou no domingo a evacuação de parte do norte da "zona humanitária" de Gaza, perto da cidade de Deir Al-Balah, pelo que a área reservada para quase dois milhões de deslocados é agora inferior a 9,5% de todo o território do enclave palestiniano.
Exército israelita tinha pedido, na segunda-feira, aos habitantes de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, para se deslocarem para "zonas humanitárias".
Exército israelita tinha pedido, na segunda-feira, aos habitantes de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, para se deslocarem para "zonas humanitárias".
Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o diretor da Divisão de Coordenação do OCHA sugeriu aos Estados-membros que condicionem as exportações de armas ao cumprimento das regras de guerra e à cooperação no combate à impunidade.
A OMS acredita que 166 milhões de pessoas vão precisar de assistência médica em todo o mundo este ano, especialmente nos territórios palestinianos, Ucrânia, Afeganistão, Haiti e Sudão.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, o Conselho de Segurança tem estado sob críticas pela sua inconsequência, tendo apenas conseguido adotar um texto apelando para "pausas humanitárias" em meados de novembro.
Secretário de Estado dos EUA está a visitar a região e apesar dos líderes árabes pedirem um cessar-fogo, insiste em pausas humanitárias.
Comprometida com o objetivo de melhorar a sociedade, a EDP auxilia as vitimas de catástrofes naturais, guerras e pandemias.
ONU manifesta grande preocupação com atividades maliciosas voltadas para infraestruturas que fornecem serviços públicos essenciais, de saúde e até humanitárias.
No Conselho de Segurança das Nações Unidas, EUA, França e Reino Unido afirmaram que os bombardeamentos incessantes da Rússia a cidades e infraestruturas críticas da Ucrânia criaram uma das maiores crises humanitárias das últimas décadas.
