A passagem pelo Executivo não trouxe obra que se visse e caiu em desgraça. Mas não morreu politicamente e agora está apostado em suavizar a imagem de radical.
Depois de patrões terem assinado texto final do contrato coletivo de trabalho com a Fectrans, SNMMP vai fazer o mesmo esta terça-feira.
O SNMMP criticou a decisão do Governo ter estipulado serviços a assegurar aos sábados, domingos e feriados durante a greve que vai decorrer durante este mês.
Patrões acusam sindicato de recusar mediação, SNMMP diz que apenas definiu base da negociação e que Antram "não quis evitar um greve por 50 euros".
Desde as 00h00 desta terça-feira, Portugal deixou de estar em crise energética, depois de uma semana de greve dos motoristas de matérias perigosas.
E ao sétimo dia, os motoristas descansaram. Sindicato desconvoca greve que teve início a 12 de agosto e diz que estão "reunidas as condições para negociar com Antram e Governo".
Pardal Henriques refere que patrões têm de aceitar "base de entendimento" negociada esta sexta-feira com o Governo.
Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, indica que motoristas estão a cumprir serviços mínimos e requisição civil. Postos da REPA podem reduzir depois de avaliação do Governo na segunda-feira.
Forças Armadas desencadearam operação para prevenir possíveis “distúrbios civis, sabotagem e acidentes de trânsito” relacionados com a greve de motoristas de matérias perigosas.
A secretária-geral adjunta socialista, Ana Catarina Mendes, diz que Governo tem estado "à altura das suas responsabilidades" durante greve dos motoristas.
Sindicato considerava suspender temporariamente a greve mas Antram rejeitou proposta e admitiu apenas igualar "a mesma proposta que tinha oferecido à Fectrans" e ao SIMM.
Político social-democrata fez duas publicações no Facebook com fortes críticas ao primeiro-ministro António Costa, que comparou a Trump e Bolsonaro.
Líder do Executivo elogiou ainda o "civismo" dos portugueses durante a paralisação e recordou que o "País não parou".
Os preços dos combustíveis devem aumentar na próxima semana, depois de terem descido esta semana, ainda que menos do que o antecipado.
A escassez de combustível e algumas carências na distribuição aos postos de abastecimento não parece preocupar os veraneantes no Algarve, apesar de tomarem algumas precauções.
De acordo com a PSP, as esquadras fecham devido à segurança pública das populações, sem haver qualquer relação com "a missão da PSP na situação de crise energética em curso".
