Saúde desespera com dieta das Finanças
Reduzir as verbas para exames, medicamentos, pacemakers e transporte de doentes: as ideias do ministério de Ana Paula Martins perante o maior corte desde a troika.
Reduzir as verbas para exames, medicamentos, pacemakers e transporte de doentes: as ideias do ministério de Ana Paula Martins perante o maior corte desde a troika.
O terceiro diretor executivo do SNS em menos de dois anos e meio trabalhou no FMI, entrou para a Saúde pública pela mão de um governo PS, trabalhou nos bastidores com o ministro Paulo Macedo, foi atraído por Rui Rio para a política e bateu com a porta. O professor, irmão do presidente da NOS, é um liberal que diz o que pensa - e não gosta de ficar nos lugares só para aquecer.
Este artigo é sobre os factos e as falhas que conduziram à condenação da maior assassina em série britânica da era contemporânea, ou, por outras palavras, como políticas de denúncia e integridade nas organizações salvam vidas, bem como carreiras e direitos.
Profissionais do setor da saúde querem ver alguém com maior abertura ao diálogo a assumir a pasta. Aumento salarial deve estar no topo das prioridades da tutela.
Em cinco anos a Saúde passou a gastar mais 3 mil milhões, mas as urgências estão sem médicos e enfermeiros, os hospitais sem autonomia para comprar lençóis e o Estado com menos capacidade para competir com o privado.
Newsletter de segunda-feira
Mais de metade dos gastos da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares vem de apoios da indústria farmacêutica. Presidente da associação afasta risco de conflitos de interesses.
Em cinco anos, Portugal estará mais próximo da Alemanha do que em 2016, diz o primeiro-ministro. O que não diz é que estará atrás de países de Leste. Visões neoliberais não funcionam? O PIB per capita indica outra coisa.
Otimismo a mais, camas previstas mas irreais, cautelas sacrificadas e contratos de pessoal a menos. Quais foram as falhas e os erros?
DIAP do Porto validou as queixas por difamação, mas arquivou a relacionada com a suposta tentativa de agressão de Maria Filomena Cardoso.
Para Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos a mudança é crucial "nomeadamente no sector mais crítico do Serviço Nacional de Saúde: os serviços de urgência. É preciso repensar o sistema, com hospitais de futuro e não de passado".
Não é só a falta de médicos e enfermeiros que perturba o SNS.
Colocar as necessidades do doente no centro do sistema, trabalhar em equipa, e melhorar os sistemas de informação revela que os resultados de saúde em valor dependem da organização.
As câmaras municipais que cumpram os limites de endividamento ? e são a esmagadora maioria ? vão deixar de ter de cumprir a lei dos compromissos. Em 2012, António Costa disse que era uma lei "estúpida" e "impraticável".
Ordem dos Médicos encara a medida como desespero orçamental.
Ordem dos Médicos encara a medida como desespero orçamental.