
Comissão de investigação independente da ONU acusa Israel de genocídio em Gaza
Israel "rejeita categoricamente" este "relatório tendencioso e mentiroso e pede a dissolução imediata" da comissão.
Israel "rejeita categoricamente" este "relatório tendencioso e mentiroso e pede a dissolução imediata" da comissão.
A Associação Internacional de Académicos do Genocídio (IAGS) apela a que Israel "cesse imediatamente todos os atos que constituem genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra os palestinianos em Gaza".
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Em abril, a Amnistia Internacional acusou as autoridades israelitas de cometerem "genocídio" em Gaza.
A representante da Amnistia Internacional na ONU falou com a SÁBADO antes da conferência sobre a solução dos dois estados. A organização insta os líderes mundiais a tomarem medidas para pressionarem Israel a acabar com a "fome em massa, apartheid e genocídio".
A Lockheed Martin, Palantir, Volvo, BNP Paribas, Barclays, Pimco e a Norwegian Government Pension Fund Global são acusadas de manter estreita colaboração com Israel.
São várias ações pelo País para chamar a atenção para a crise em Gaza. Como explica o colectivo Parents for Peace, não podem ficar parados perante o genocídio. Hoje, em Lisboa, fazem uma ação nacional de sensibilização na Rua do Carmo. Segue-se Porto, Ericeira, Setúbal e Coimbra.
Nenhuma agenda política interna vale alguma coisa face ao genocídio de Gaza e à indiferença americana na Ucrânia.
"Essas calúnias sobre genocídio, crimes contra a humanidade e assassinato de bebés abrem exatamente o caminho para tais assassinatos", disse o ministro israelita Gideon Saar.
O presidente dos EUA alegou que vários agricultores brancos estavam a ser assassinados na África do Sul. A informação foi, no entanto, desmentida por Ramaphosa. "As pessoas que são mortas não são só pessoas brancas. A maioria são negras."
Se nas mais altas instâncias da União Europeia e em demasiados dos seus Estados Membros reina um cúmplice silêncio acerca do genocídio praticado à frente dos olhos de todos nós (todos, todos, todos) pelas forças militares israelitas na Faixa de Gaza, como esperar que sejam recordados todos esses outros massacres?
"Consideramos totalmente responsáveis a ocupação israelita, a administração norte-americana e os países que participam no genocídio", acusa o Hamas.
A ação de solidariedade "Cessar-Fogo Permanente - Fim à ocupação da Palestina - Paz no Médio Oriente" tinha como objetivo condenar "o genocídio em curso" e a "pretendida limpeza étnica dos territórios palestinianos ocupados".
Ainda assi, Vedant Patel, porta-voz adjunto do Departamento de Estado norte-americano, manifestou que os Estados Unidos estão "profundamente preocupados com a extensão dos danos causados aos civis neste conflito".
Um relatório lançado pela ONG acusa o estado judaico de privar os palestinianos de água e outros bens essenciais.
Agnès Callamard defendeu que chegou a hora de o mundo "fazer o bem ao cumprir a promessa histórica de prevenir e punir o genocídio".