Rosas diz que reorganização do BE é tarefa hercúlea mas necessária
"A batalha da organização é um problema central da linha política e da conceção do partido que queremos ser", considera o historiador.
"A batalha da organização é um problema central da linha política e da conceção do partido que queremos ser", considera o historiador.
Francisco Louçã disse ter "um enorme apreço" por aquilo que Mariana Mortágua fez na liderança do partido.
Desde as presidenciais de 1976, os eleitores puseram nas urnas 49,84 milhões de votos. A eleição em que participaram mais eleitores, em termos absolutos, foi a de 1986.
Foi o único deputado católico do BE e rosto da luta pela eutanásia: "Não funciono por gavetas". Menos radical que a atual direção, é o novo líder do partido. Cinéfilo, bem-humorado e "dá-se com todos" (do PCP ao CDS).
As palmadinhas nas costas e o discursos motivacionais ("fizeste tudo o que podias") começaram cedo. E a noite nunca passou daqui. "Sou a única responsável pela derrota da coligação", assumiu a candidata socialista, que promete agora "uma oposição rigorosa e firme” a Carlos Moedas.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.
O ativista Miguel Duarte afirmou que não existem direitos dos prisioneiros nas cadeias israelitas, e se os detidos portugueses que faziam parte da flotilha tiveram alguma proteção foi por serem europeus e por haver mobilizações por todo o mundo em apoio da flotilha.
"Os quatro cidadãos serão acompanhados por um diplomata durante todo o percurso", adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Derivas temáticas, caos interno, eleitorado volátil levaram a resultados surpreendentes (19 deputados) e desastrosos (uma). O BE caminha para o fim?
Em 2003, quando substituiu Francisco Louçã na AR, a candidata do ADN lutou pelos direitos dos reclusos (que hoje reprime), combateu as alterações climáticas (que hoje chama de "fraude") e defendia a imigração (que hoje quer deportar).
Sem maioria absoluta, seja a solo ou com a Iniciativa Liberal, vem aí mais do mesmo. No fundo, o seguro de vida de Montenegro é o estado comatoso em que os portugueses colocaram o PS.
Bloco e PCP registaram os piores resultados de sempre em legislativas. Mariana Mortágua terá de defender a sua liderança no BE e de gerir com menos meio milhão por ano. PCP perdeu mais de metade do eleitorado em 10 anos. Livre foi a exceção: tornou-se na quinta força política.
O BE registou os piores resultados desde 1999 e para voltar a crescer terá de se adaptar aos novos tempos e de acompanhar o ritmo liderado pelo Livre.
A União Europeia foi um dos pontos de divergência entre os líderes do Bloco de Esquerda e do Livre, num debate transmitido pela SIC Notícias que decorreu num tom cordial e terminou com o salientar de vários pontos em comum,
Mariana Mortágua tem graça. Afirmou que o BE pretendeu juntar "novas e velhas gerações", convocando "toda a experiência, toda a energia para fazer esta campanha eleitoral".
Francisco Louçã não faz a coisa por menos: regressa às listas de deputados porque, nas suas palavras, há um “fascista” na Casa Branca. E que tenciona fazer o pequeno Louçã para o desalojar da Sala Oval?