Guerra nuclear: o regresso do espectro
Putin e Trump trocam argumentos, testes e retórica. A China prepara-se para ficar ao nível dos EUA e da Federação Russa. E há novos atores à espreita no tabuleiro instável de uma nova guerra fria.
Putin e Trump trocam argumentos, testes e retórica. A China prepara-se para ficar ao nível dos EUA e da Federação Russa. E há novos atores à espreita no tabuleiro instável de uma nova guerra fria.
Putin quer que o Ocidente acredite que poderá utilizar armas nucleares se a Ucrânia usar ATACMS em alvos russos importantes. E Biden decidiu ainda assim libertar o uso de ATACMS por Kiev. O jogo de sombras antecipa as negociações.
"Temos de reagir. Temos de exercer pressão. Temos de empurrar a Rússia para uma paz real, que só é possível pela força", afirmou o presidente ucraniano.
Escalada de armamento ocorre após anúncios de Biden. Disparo de míssil intercontinental, que pode transportar ogivas nucleares, surge após alteração da doutrina nuclear do Kremlin.
Decisão segue depois das forças ucranianas terem lançado, na terça-feira, mísseis dos Estados Unidos, no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin assinou um decreto de lei que altera a doutrina nuclear.
Várias embaixadas anunciaram o fecho por hoje devido ao alerta de um ataque russo com mísseis e drones supostamente dado pelos serviços de inteligência.
Foram abatidos cinco dos seis mísseis de longo alcance disparados por Kiev. Um deles fragmentou-se e causou um fogo numa área militar. Em resposta, a Rússia baixou os limites para o uso de armas nucleares.
O presidente da Bielorrússia disse ainda que uma agressão contra a Bielorrússia significaria a "Terceira Guerra Mundial", tendo em conta a nova doutrina nuclear aprovada pela Rússia.
Peskov explicou que a nova doutrina russa contempla a resposta nuclear contra um ataque convencional, frisando que se trata de um aviso "aos países não amigos" da Rússia.
Vladimir Putin pode estar a preparar uma resposta ao envio de armas por parte dos aliados da Ucrânia.
Ministro russo diz que trabalhos estão "num grau avançado", mas não é claro quais serão as alterações, motivadas pela guerra na Ucrânia.
No domingo, dia 23, um alto membro do parlamento russo disse que Moscovo pode vir a reduzir o tempo de decisão estipulado na política oficial para a utilização de armas nucleares, se considerar que as ameaças estão a aumentar.
Em entrevista, o presidente russo garantiu ainda que o sistema judicial norte-americano está a tentar prejudicar as chances eleitorais de Donald Trump, sem surtir efeito.
Nobel da Paz, senhor de muitas guerras, tornou-se uma das figuras icónicas, e controversas, do século XX. Criminoso de guerra ou herói da guerra fria? Completa um século este 27 de maio de 2023.
Presidente da Rússia reiterou a intenção de prosseguir a "operação militar especial" lançada em fevereiro de 2014. Leia a análise ao discurso do Estado da Nação.
Moscovo é a maior superpotência no que toca a armas nucleares, no entanto, a utilização destas poderia levar os EUA a responderem e a envolverem-se num confronto direto com o país de Vladimir Putin.