Nesta terra onde o silêncio é rei, fique a conhecer um novo bar para desfrutar da paisagem, saiba onde passear a cavalo pela praia e quais são os melhores refúgios para dormir
Nove séculos, 10 milhões de pessoas: o que nos distingue? Os leitores ditaram a ordem, numa votação online no site da SÁBADO. Ganhou a língua portuguesa (“a minha pátria”, para Pessoa), seguida pelo 25 de Abril, mas houve espaço para a saudade, o vinho e o bacalhau ou a trilogia Fátima, futebol e fado. Sabemos ver-nos ao espelho? Retrato em 21 imagens, uma por cada ano da SÁBADO.
Apareceu pela primeira vez nos jornais ainda não tinha 4 anos, depois de assistir ao atropelamento mortal da mãe. Descendente de ferroviários, cresceu de terra em terra, mas foi em Santarém, ao volante de um Citroën 2CV, que pediu a mulher em casamento. Juntos adotaram dois bebés, viajaram pela Europa a acampar e viram o cancro matar o herói de Abril. No Luxemburgo, a filha Catarina tornou-se delegada sindical. Os netos cresceram a ouvir as histórias do avô revolucionário.
Concertos de entrada livre de Samuel Úria e Jorge Palma em Lisboa, Ana Bacalhau em Viseu e Capitão Fausto em Paredes de Coura, musicais e peças de teatro: temos 16 propostas para si.
A força do idealismo comunista contra a política como arte do possível do PS: num debate para eleitores de esquerda, as afinidades foram mais teóricas do que práticas. O muro voltou?
Um concerto de homenagem a Carlos Paredes na Praça do Município e a exposição "Arquitetas da Liberdade", sobre a luta das mulheres pelo direito à habitação, são duas das propostas evocativas da Revolução.
Numa aula de relaxamento e meditação não se espera ouvir latidos, muito menos encontrar chichi no tapete, mas a experiência é um teste à concentração e promete aumentar o bem-estar. O Puppy Yoga, em Lisboa, está sempre esgotado.
Este ano, o Carnaval chega mais tarde e celebra-se nos primeiros dias de março. Para que não lhe falte animação e folia, juntámos programas municipais, jantares em hotéis, festas e oficinas para os miúdos.
Manifestação juntou ativistas, políticos, migrantes e cidadãos anónimos após rusga da polícia no Martim Moniz.
Ator brasileiro, foi estrela da Globo durante quase 50 anos. Participou em mais de 20 telenovelas, 23 filmes e 13 peças de teatro. Morreu um dia depois do Natal.
São poucas as pessoas que entram para a História de um país. Celeste foi uma delas. Um simples gesto ajudou a transformar uma revolução. Morreu a senhora dos cravos
Celeste tinha 40 anos no dia da revolução que ajudou a nomear. Foi ela que deu o primeiro cravo a um soldado naquela quinta-feira de 1974.
Largou os patins quando foi desrespeitado, não comeu depois de uma derrota do Benfica, criou o clube das cuecas rotas e divertia toda a gente a imitar Chalana e Jorge Jesus no balneário.
Aos 10 anos, aprendeu com Marceneiro, Amália e Carlos do Carmo e hoje é uma das melhores vozes do fado. Lança agora um novo disco. Fala da família, dos filhos, e confessa que ainda hoje está num grupo de recuperação dos excessos de drogas e álcool.
Era do PSD e votava em Sócrates, mas foi no populismo que vingou. Ressentido com uma “traição” de Montenegro, Ventura demitiu-se de vereador em Loures e criou o Chega com amigos – que já saíram do partido. Uma história com falsificações, dívidas pagas pelo próprio e “facadas nas costas”.
A exposição abre ao público na mesma semana em que Vhils inaugurou um mural no coração de Bruxelas e que é uma compilação de várias revoluções democráticas pela Europa, incluindo a dos Cravos, em Portugal.
