
MP diz que ex-ministro João Costa não difamou André Pestana
O antigo ministro da educação do Governo socialista acusou o coordenador do STOP de mentir.
O antigo ministro da educação do Governo socialista acusou o coordenador do STOP de mentir.
O professor deixou críticas ao almirante Gouveia e Melo, que tem sido apontado como um possível candidato a Belém, indicando que a sua candidatura constitui "uma alternativa".
Renata Cambra avançou com uma queixa contra André Pestana, Gil Garcia, Daniel Martins, João Pascoal e Flávio Ferreira, que acusa de se terem apropriado das redes do MAS e de não terem comunicado ao Tribunal Constitucional os resultados do Congresso no qual foi eleita porta-voz do partido.
Marcado para as 14h, o protesto convocado pelo Stop pretende "assinalar a degradação das condições na escola pública" e reafirmar a luta dos docentes e não docentes.
Com a direção a ser disputada por duas fações, a vida interna do sindicato caiu na rua e André Pestana, acusado de não prestar contas, já reconheceu que a situação é "grave".
Após os primeiros cinco dias de greve segue-se um novo período de paralisações, entre 16 e 26 de maio, que coincide com as provas de educação física do 5.º ano e de tecnologias da informação e comunicação do 8.º ano.
A principal reivindicação é antiga, mas, desta vez, os professores parecem não aceitar outra resposta que não a recuperação integral do tempo de carreira que esteve congelado: seis anos, seis meses e 23 dias. Acampamento deve manter-se até 1 de maio.
Plataforma de nove estruturas sindicais de professores admite fazer greve caso o Ministério da Educação continue a recusar recuperar o tempo de serviço congelado.
Perante a instabilidade criada nas escolas e a incerteza da greve, sem fim à vista, o Ministério da Educação acabou por pedir que fossem decretados serviços mínimos, que foram fixados pelo tribunal arbitral.
"As propostas são pormenores muito pequenos que não justificam uma mudança face à nossa posição", afirmou André Pestana antes de uma nova reunião com a tutela.
Várias centenas de pessoas estão concentradas no cimo do Parque Eduardo VII, em Lisboa, a aguardar que possam caminhar até à Assembleia da República, numa manifestação convocada pelo stop.
"Temos de envergonhar este Governo", diz André Pestana. Anúncio foi feito antes das negociações.
"A qualquer momento, se assim for a decisão de quem trabalha nas escolas, cancelamos num minuto", explicou André Pestana, acerca de uma possível resposta do Governo.
Marcha segue depois para o Palácio de Belém onde os representantes serão recebidos por um elemento da equipa de Marcelo Rebelo de Sousa.
"O ministro não tinha nenhuma cedência", acusou André Pestana, coordenador do STOP, e não apresentou propostas sobre não-docentes.
Os docentes vão continuar em protesto nas próximas semanas, altura em que deveriam lançar as notas de milhares de alunos.