Há mais vida além do excedente das contas
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
Agência de notação financeira acredita que trajetória de redução da dívida pública deverá manter-se, no entanto, vê na ascensão do partido de André Ventura um risco para mais despesa pública.
O problema crónico das contas públicas não foi tema no debate entre Montenegro e Pedro Nuno. Está a deixar de ser um problema, precisamente na melhor altura.
"O PS sempre demonstrou ter uma governação muito responsável em matérias financeiras e de contas públicas", defendeu Alexandra Leitão depois de declarações de Montenegro.
Os estudos europeus que medem o impacto dos imigrantes nas contas públicas no longo prazo mostram que este pode ser positivo ou negativo, mas que será sempre pequeno. Estimativas, que escasseiam em Portugal, são difíceis de fazer.
Newsletter de quinta-feira, dia 22 de janeiro
Luís Montenegro assegurou que Portugal "é um referencial de estabilidade e um país de oportunidades" num "mundo em convulsão" e "numa Europa apreensiva com a estagnação da Alemanha e o défice e o endividamento da França".
A ANA já fez chegar o High Level Assumption Report ao Governo, que tem agora 30 dias para se pronunciar. Sarmento espera ter aeroporto “sem impacto para os contribuintes”.
A instituição liderada por Mário Centeno aponta para défice de 0,1% do PIB já em 2025 e forte deterioração nos anos seguintes. Sem subida de impostos ou corte na despesa, Portugal viola as orçamentais europeias.
Assessoram os deputados sobre contas públicas, irritam ministros e têm um impacto muito maior do que a sua dimensão. São a Unidade Técnica de Apoio Orçamental - fomos conhecê-los e ver como trabalham.
Primeiro-ministro fez o balanço dos primeiros 33 dias de governo.
Miranda Sarmento afirmou que o Governo anterior deixou contas públicas "bastante pior" do que esperado. Medina diz que passou todas as informações durante a transição de pasta.
Miranda Sarmento diz que foram encontradas despesas que não têm cabimento orçamental e que rondarão mais de mil milhões de euros.
As contas públicas têm dado espaço à multiplicação de pequenos, médios e grandes apoios pelo Governo nas áreas politicamente mais quentes: alívio face à inflação, habitação e jovens. Alguns são bons, outros têm pouco impacto. E há os que podem desajudar.
Realiza-se hoje o funeral de Estado do ex-primeiro-ministro japonês assassinado. Cerimónia custou às contas públicas japonesas cerca de 13 milhões de euros.
O chefe de Estado admitiu que a evolução da taxa de inflação e a subida das taxas de juro representam "um desafio de monta para toda a sociedade portuguesa", que requer "cuidadosíssima atenção na condução da política económica".