Há corrida para Belém? Então, há chatices no largo do Rato (a não ser que o candidato esteja à procura da reeleição). Por causa das Presidenciais, suspendeu-se o pai fundador, criaram-se fações num sótão e estragaram-se belas amizades.
Na passagem de testemunho, António Costa não conseguiu melhor do que elogiar a idade de Pedro Nuno Santos. Foi pouco. Mas mostrou, com entusiasmo, que continua longe da reforma
"O PS tem um congresso em 2023, tem outro em 2025, temos muito tempo pela frente. Para já, há uma coisa que tenho de fazer, que é cumprir o programa de Governo para que os portugueses me mandataram", sublinhou, acrescentando que exerce com "muita satisfação" a função de primeiro-ministro.
O ex-ministro das Infraestruturas sai do Governo depois de várias polémicas. Não resistiu ao caso da indemnização paga pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis.
Francisco Rodrigues dos Santos desafiou o primeiro-ministro a negociar com o CDS pacote para a natalidade. Um caminho para viabilizar o Orçamento? “Nada disso”, garante fonte da direção.
Ao terceiro ano enquanto ministra da Saúde de um Executivo socialista, Temido rendeu-se à militância do partido. Após discursar, foi aplaudida e Costa entregou-lhe o cartão de filiada.
O único protocandidato à liderança do PS que não está alinhado com o primeiro-ministro conseguiu ser o assunto da manhã do congresso apenas... ausentando-se.
No papel até é, mas os anticorpos a Paulo Cafôfo podem vedar qualquer hipótese de uma geringonça à Madeira. Rui Barreto (CDS), o noivo com quem todos querem casar, aproxima-se do PSD
É habitual ver o primeiro-ministro regozijar-se com os resultados da actual governação e António Costa voltou a fazê-lo na entrevista à TVI. Porém, o líder do PS não acha possível que a plataforma parlamentar que sustenta o Executivo socialista possa evoluir para uma solução conjunta de Governo. Primeiro-ministro não diz se conta com Centeno.
O primeiro-ministro já tinha anunciado a intenção de trazer de volta jovens que tenham imigrado durante a crise. Um dos incentivos será a redução no IRS.
O BE traz hoje a debate no Parlamento uma nova de Lei de Bases de Saúde. Mas a proposta pode nem ser votada.
Maria de Belém apresenta proposta três dias antes de o BE levar ao Parlamento o projecto de Lei de Bases da Saúde feito por António Arnaut e João Semedo.
Daqui para a frente o PS vai carregar na reivindicação absoluta da obra feita no governo para que não fiquem dúvidas no eleitorado que possam prejudicar a conquista de uma maioria absoluta. Os bons resultados da geringonça são de António Costa e do PS, não do BE ou do PCP.
O Congresso do PS também serviu para gizar uma estratégia para o ciclo eleitoral que aí vem com europeias, regionais na Madeira e legislativas em 2019. A maioria absoluta ainda parece um objectivo muito difícil e a direcção socialista deu instruções aos militantes para afinarem um discurso que acredita ser essencial para crescer eleitoralmente.
Não eram esperados grandes embates. Houve o esperado confronto ideológico entre quem defende um partido mais à esquerda e quem prefere uma afirmação ao centro moderado. Mas, no final deste segundo dia do 22.º Congresso do PS, o que sobra é a sintonia no objectivo essencial: vencer as eleições de 2019. Depois logo se verá.
Ao segundo dia de congresso socialista, o director da revista SÁBADO considera que reunião dos socialistas se tem concentrado muito numa espécie de "culto de personalidade" de Costa e de afirmação da sua liderança.
