Sábado – Pense por si

Carlos Torres

CDS-PAN: Houve chacina de animais, o concurso miss Mundo... e um grande bocejo

Foi um duelo de suplentes. Mas Nuno Melo e Inês Sousa Real até se esforçaram. Quase sempre cordatos, trouxeram para o debate os temas (e as frases) do costume, da imigração à guerra, da crise climáticas às touradas, da habitação à saúde animal. No final, Nuno Melo deixou uma bicada: "Eu gosto de animais, mas coloco as pessoas antes dos animais".

Presunção de Inocência? Só às vezes…

É caso para dizer que a igualdade aqui não tem lugar, e que os Polícias só têm de aguentar a chacina de uma horda sedenta de sangue que, sem pejo, ousa vestir a túnica do juiz e o traje do carrasco, condenando à fogueira sem direito a defesa, sem direito a contraditório, sem direito a justiça.

João Carlos Barradas

Nikki Haley: lutar até ao limite

A primeira candidata de origem indiana não podia ser mais diferente de Trump, ainda que partilhe muitas das suas ideias. O adversário elegeu-a como alvo e chamou-lhe “cérebro de passarinho”. Sinal de que já só sobra ela entre Trump e a nomeação republicana.

Metáforas Medrosas

O título induz ao erro: "Presidente lamenta falecimento de português em Gaza". Não se desconfia do lamento de Marcelo Rebelo de Sousa, mas a acção ou efeito de falecer é que fica totalmente desenquadrada.

Cruz Vermelha Incolor

Há uma senhora que voltou do inferno em estado crítico. Ventilada e sedada por não ter recebido tratamento adequado e lhe ser negada a medicamentação. A família de Alma Avraham implorou à Cruz Vermelha que lhe fizesse chegar os remédios vitais. Sorry, mas não tinham meios para tal.

Relatório minoritário

Com o tempo, contra o tempo

O invasor e o invadido, na Ucrânia, estudam agora a passagem do tempo, e os efeitos que isso terá na mais cruel guerra europeia desde 1945. Esta semana traz-nos muitas reflexões sobre esse elemento: as horas que correm podem ditar vencedores e vencidos. Não há aqui empates.

Miriam Assor

Anita Lasker-Wallfisch, música na salvação

Durante quatro décadas não falou do passado. Mesmo os filhos foram mantidos no escuro do sofrimento. O violoncelo, que aprendera em Berlim, salvou-a da câmara de gás e do crematório.

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