SOS Racismo acusa ministra da Saúde de visão "profundamente racista": "Declarações inaceitáveis"
Ana Paula Martins acusada de desviar as atenções de uma falha grave dos serviços públicos de saúde
Ana Paula Martins acusada de desviar as atenções de uma falha grave dos serviços públicos de saúde
Manuel tem 4 anos e está à guarda do pai, holandês, a cerca de 2 mil km da mãe – só fala com ela por videochamada. Ana está em Lisboa, mas não desiste da custódia: a par da campanha em painéis publicitários e nas redes sociais, fará uma petição.
A família anunciou que vai apresentar queixa contra a ministra da saúde, Ana Paula Martins, por difamação.
Em declarações à CMTV, a família da mulher já havia garantido que a gravidez estava a ser acompanhada naquela unidade de saúde.
O Ministério da Saúde explica que "a criança não resistiu às lesões sofridas após a mãe ter entrado em paragem cardiorrespiratória no seu domicílio".
O bebé tinha sido internado em estado grave, mas acabou por não resistir.
Mulher estava grávida de 38 semanas e tinha estado no hospital a 29 de outubro numa consulta de rotina.
"São situações completamente imprevisíveis e às quais está associada uma elevada mortalidade em todo mundo. Foi o que aconteceu", diz Comissão Nacional de Saúde da Mulher.
A DE-SNS afirmou que a resposta prestada é "congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor, tendo sido assegurada a continuidade assistencial ao longo de todo o percurso da utente no Serviço Nacional de Saúde".
A ministra da Saúde assume a responsabilidade no caso da grávida que passou por vários hospitais e acabou por perder o bebé após o nascimento.
Do total de partos ocorridos no ano passado, 99,7% (83.772) foi de mulheres residentes no país e 0,3% (287) de residentes no estrangeiro.
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"Caracteristicamente, os riscos de infecções, de hemorragias e de lesões são superiores num ato cirúrgico", afirma Fernando Cirurgião, diretor do serviço de obstetrícia do Hospital de São Francisco Xavier.
A Ordem dos Médicos pediu a revogação da nova lei relativa aos direitos na gravidez e no parto. À SÁBADO, o bastonário da classe fala na criação de um observatório independente e na necessidade de diálogo. Associações de defesa das mulheres no parto apontam o dedo à falta de profissionais que leva a medicalização excessiva do nascimento.
Há uma pandemia silenciosa a instalar-se há várias décadas: a resistência microbiana pode ser mais perigosa do que a Covid. E como é tão difícil encontrar novos antibióticos, o melhor é mesmo prevenir as infeções e ficar atento à terra que pisa. Dois terços dos antibióticos provêm de fungos e batérias presentes nos solos.
A técnica chama-se spinning babies, mas não há gestos bruscos, os exercícios são feitos pela mãe e a ideia é posicionar o feto para que o parto seja mais fisiológico.