
Câmara de Loures vai demolir mais quatro construções precárias no bairro do Talude
Moradores terão 48h para desocupar as construções.
Moradores terão 48h para desocupar as construções.
"A ausência de oferta habitacional, o arrendamento e a aquisição a preços incomportáveis têm levado à edificação de construções precárias", refere a autarquia.
"Ninguém ficou para trás. Só aqueles que quiseram ficar, efetivamente", declarou a vereadora com o pelouro da Habitação, durante uma reunião do executivo municipal.
Para o movimento Vida Justa, ao tentar "colar um movimento social à criminalidade" Rodrigo Leão "está a usar uma estratégia perigosa: desacreditar e reprimir a organização popular, como se fosse crime participar na vida política e reivindicar direitos".
"Estão a comercializar barracas a dois mil e três mil euros cada cinco metros quadrados, com garantia de luz e água", disse Ricardo Leão.
Apresentadora chamou "ignorante" à deputada do Chega depois de esta ter comentado as demolições levadas a cabo pela Câmara Municipal de Loures no bairro do Talude.
A demolição de habitações precárias no Bairro do Talude., sem qualquer garantia de realojamento, representa o bolor civilizacional, é um lanho profundo na sociedade e na consciência comunitária.
Dos 36 agregados atendidos, 69 são adultos e 46 menores.
Loures iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 casas, onde vivem 161 pessoas, no Talude Militar, tendo sido demolidas no primeiro dias 51 construções. No segundo dia, chegaram a ir abaixo outras quatro, antes da suspensão das operações por despacho do Tribunal Administrativo de Lisboa, na sequência de uma providência cautelar interposta por 14 moradores.
Placas foram instaladas entre os destroços do Bairro do Talude e em frente à Câmara Municipal de Loures.
A Câmara de Loures iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 habitações precárias no Talude Militar, onde vivem 161 pessoas, entre as quais crianças e idosos.
O tribunal aceitou "provisoriamente a providência cautelar de suspensão da eficácia de ato administrativo" -- ou seja, de demolições de habitações -- interposta por uma advogada, em representação de 14 moradores do bairro, no distrito de Lisboa.
Dezenas de moradores do Bairro do Talude Militar, em Loures, estão, esta segunda-feira de manhã, a tentar impedir demolições de casas, ordenada pela Câmara Municipal de Loures.
O crescimento do Chega em Portugal tem deixado de ser uma anomalia política e passou a constituir um fenómeno estrutural no sistema partidário nacional. A sua ascensão está diretamente ligada a uma série de fatores, entre os quais se destacam as falhas persistentes dos partidos tradicionais — em particular, o PSD.
Deputado municipal do partido de André Ventura, acusado de prostituição de menores, tem também uma empresa de organização de eventos contratada para fazer assessoria ao vereador do Chega em Loures. Perfil de mais um arguido no Chega, que esteve quase a ser eleito deputado no Parlamento.
"Não vivemos nesta situação porque queremos. Queríamos viver numa situação regular e segura", afirmou um dos moradores que vai ficar sem a casa.