
Festival Periferias dedicado este ano à cultura cigana
O festival propõe-se, na programação deste ano, a "reconhecer as contribuições do povo cigano à sociedade, através das artes cénicas e audiovisuais"
O festival propõe-se, na programação deste ano, a "reconhecer as contribuições do povo cigano à sociedade, através das artes cénicas e audiovisuais"
Só nesta mandato foram 1.431 reuniões pagas com senhas de presença. Fiscaliza um executivo que gere €1,4 mil milhões, Mas o presidente da câmara não aparece, o público ignora e as contas escondem-se
O respeito pelos direitos fundamentais, pela democracia e pelas liberdades é o terreno comum que sustenta sociedades justas, solidárias e inclusivas. Foi para construir este terreno comum que os fundadores da Associação de Magistrados Europeus pela Democracia e Liberdades o sonharam e criaram.
Uma hora e meia num bosque de cedros, fetos, trepadeiras e brisas atlânticas com um objetivo: desacelerar. A SÁBADO ouviu os pássaros e experimentou o silêncio. Mas a rotina impôs-se.
Começou por ser um projeto de palco, agora é também um disco e um livro. Os Anónimos de Abril nasceram para nos reavivar a memória. Falámos com eles.
As fronteiras esbatem-se e hoje é cada vez mais fácil ir à China e ouvir-se falar mandarim. Mas cada vez mais difícil criticar as autoridades. A população move-se, mas cala-se.
Carlos e William exaltam-se com facilidade, Kate é a apaziguadora e o príncipe André foi capaz de dispensar um funcionário por ter um sinal no rosto. Estes são alguns dos segredos revelados por empregados da Casa Real, no novo livro de Tom Quinn.
Tribunal deu como provado que os abusos aconteceram quando a atriz era ainda menor de idade. Foi condenado a quatro anos de prisão.
Na audição, de cerca de uma hora, o antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde foi interpelado por vários deputados, tendo-se remetido ao silêncio na maioria das vezes. Exceção feita nas respostas ao Chega e ao PSD.
Lutar pelo fim da cultura de assédio, de violência sexual e sobretudo de impunidade não será fácil, porque há demasiados interessados em manter tudo como está.
Entramos, pelos portões infernais, naquela garganta em que se misturam e confundem todas as crises, todas as fraquezas, todos os boatos, todas as bravatas, todas as chantagens, todos os eternos partidos, todos os barões inteiros, e todas as verdades escondidas. Estamos num reino frágil.
A indiferença de quem sabe e cala é uma forma ainda mais profunda de violência. A comunidade tem uma responsabilidade, porque a violência não é um problema individual, é um problema colectivo. A vergonha que envolve o tema não é só das vítimas, é também nossa.
Ser ignorante é hoje em dia um luxo maior do que muitos. O telefone está sempre a querer que peguemos nele, a televisão com luzes que chamam muito, e as pessoas com quem nos cruzamos estão sempre a querer despejar informação em cima de nós, a transbordar para cima dos nossos ouvidos o que já não cabe dentro da cabeça delas.
Newsletter de sexta-feira.
Este silêncio torna-se ensurdecedor, representando uma desresponsabilização e manipulação do debate público, centrado nos assuntos que mais convêm politicamente.
Leia o terceiro capítulo do conto histórico original e exclusivo de Isabel Stilwell para a SÁBADO.