Populista procura cérebros para relação
O populismo europeu assente no tom nativista e antissistema tem dificuldade em credibilizar-se. O Chega não é exceção, mas vai tentar mitigar essa fragilidade.
O populismo europeu assente no tom nativista e antissistema tem dificuldade em credibilizar-se. O Chega não é exceção, mas vai tentar mitigar essa fragilidade.
O novo romance do jornalista e escritor fala de desinformação e geopolítica, e foi mote para uma conversa sobre Putin, Trump, os "bots" nas redes sociais e o jornalismo em Portugal.
O projeto cultural e político funcionou, o público (que votou nele) concebido como uma criança de oito anos que gosta de sentir-se mimada e acreditar nas fábulas, muito bem contadas, claro, comprou todas as temporadas da "egolatria" berlusconiana.
Não tenhamos ilusões, se não prevalecer o bom senso, a fatura italiana há de vir lá para o outono e também vamos pagá-la de alguma forma. Gozemos, portanto, o belo verão porque a nossa vida será tudo menos fácil nos tempos que estão para chegar.
Na Itália de 2018, um grupo de poderosos patetas dado ao antieuropeísmo ou à xenofobia - incluindo um antigo steward do estádio do Nápoles, filho de assumido neofascista - acaba de formar governo ao fim de três meses de trapalhadas
Cresceu de tom o nervosismo dos mercados com as medidas que o próximo Governo italiano pode vir a pretender implementar.
Uma vez contabilizados os votos, será ocasião para começar a montar o puzzle. E as peças são muitas. Em termos aritméticos nenhuma força ou coligação terá maioria, nem mesmo o centro-direita. Isto apesar de esta manhã Matteo Salvini (extrema-direita) já ter vindo defender que cabe à aliança de centro-direita governar.
O 5 Estrelas é o partido mais votado e a coligação de centro-direita a aliança mais votada, mas ninguém consegue a maioria absoluta. Derrota do PD e resultado aquém das expectativas do FI de Berlusconi inviabilizam bloco central. 5 Estrelas surge incontornável para qualquer solução governativa.
O Movimento 5 Estrelas foi o mais votado. Contudo, o partido de extrema-direita Liga ultrapassou Berlusconi e pode chegar ao poder.
O partido criado em 2009 por Beppe Grillo ameaça esmagar a concorrência e pode até formar governo se o novo líder aceitar romper com a linha tradicional e negociar uma coligação.
Candidato de 31 anos pode tornar-se o mais jovem presidente do Conselho de Ministros italiano de sempre. Mas não aceita coligações nem deve conseguir a maioria.
A câmara baixa do parlamento italiano aprovou o Rosatellum, deixando agora nas mãos do Senado a aprovação final da lei eleitoral que poderá permitir a Itália realizar as legislativas de 2018 com apenas a mesma lei para as duas câmaras parlamentares.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, vai proferir esta quarta-feira o discurso anual sobre o estado da União
As eleições municipais que decorreram este domingo em Itália resultaram numa derrota do centro-esquerda e, em contrapartida, numa vitória do centro-direita, protagonizado por Berlusconi e Salvini. O PD de Renzi sofre nova derrota.
Tem 25 anos, veste-se de branco (a cor que dá nome à sua personagem) e tem como objectivo denunciar a corrupção na Sérvia. Este domingo é um dos candidatos presidenciais que vai a votos
O Tribunal Constitucional italiano rejeitou a segunda volta prevista pela lei eleitoral "Italicum" mas validou o prémio de maioria. Decidiu ainda que a lei eleitoral "é susceptível de aplicação imediata", o que significa que Itália pode ter eleições já em 2017.