
Incêndios: Ventura pede demissão de ministra da Administração Interna
André Ventura considerou que Luís Montenegro "não compreende que não pode ter uma ministra que ignora o que está a acontecer e deixa os autarcas sozinhos".
André Ventura considerou que Luís Montenegro "não compreende que não pode ter uma ministra que ignora o que está a acontecer e deixa os autarcas sozinhos".
Maria Lúcia Amaral anunciou a decisão do Governo.
O vento forte e a orografia do terreno, com encostas de pendente acentuada e vales encaixados, aliado ao muito fumo, têm dificultado, segundo autarcas locais, o combate ao incêndio.
Incêndio começou pelas 5h da manhã de quarta-feira.
"A dimensão, o número e os focos de incêndios que há não permitem que, nomeadamente os meios aéreos, possam estar em todo o lado ao mesmo tempo", diz o Governo.
Às 16h, de acordo com a GNR, registavam-se cortes na Estrada Nacional 18 (EN18), no distrito de Portalegre entre Vila Velha de Ródão e Nisa e na Autoestrada 41 (A41), nos dois sentidos, entre Paços de Ferreira e Espinho, no distrito do Porto.
Em causa está, no distrito de Aveiro, a Estrada Nacional (EN) 224 entre Arouca e Real, com corte nos dois sentidos, e, no distrito de Castelo Branco, a EN233, também nos dois sentidos, entre Pedrógão e Águas. A EN362, no distrito de Santarém, está interditada entre Alcanede e Aldeia da Ribeira, em ambos os sentidos, tal como a EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (Portalegre).
Depois da assinatura do acordo, os três dirigentes falaram aos jornalistas, tendo abordado a demolição de barracas no bairro do Talude, em Loures, decretada pelo presidente da Câmara Municipal local, o socialista Ricardo Leão.
O Tribunal do Seixal recebeu participação por um incidente contra o ministro durante uma ação de campanha. A PSP interveio e identificou o suspeito.
Montenegro disse recordar-se do tempo em que existiam bairros de lata em Portugal e defendeu ser necessário, antes de mais, "evitar que a situação se volte a tornar normal".
A demolição de habitações precárias no Bairro do Talude., sem qualquer garantia de realojamento, representa o bolor civilizacional, é um lanho profundo na sociedade e na consciência comunitária.
"Nas políticas, pouco os distingue do desgoverno que nos trouxe até aqui. E é só uma questão de tempo até que todos o entendam", afirmou a candidata.
Na carta aberta, o Vida Justa destaca que "do Governo não se escuta uma palavra, apesar de existirem ministros e secretários de Estado com competências" em matéria de habitação.
É um paraíso no verão e um inferno quando chove. Há 18 anos a justiça condenou a autarquia algarvia de Castro Marim a realizar obras necessárias para impedir inundações recorrentes numa urbanização em Altura. Meia hora de chuva é suficiente para alagar ruas e habitações. Apesar desta condenação nada mudou. Este caso é o exemplo perfeito dos erros urbanísticos que se cometeram na década de 1980 e um exemplo da inércia das entidades públicas com consequências graves para as populações.
Muitos 'casos e casinhos' já não indignam, anestesiam. "As pessoas têm um certo gáudio em ver um político de calças na mão", divertem-se, mas um 'caso' já não é uma sentença de morte política, explica o investigador Bruno Baixão.
Um aspeto relevante é que fato de muitos presidentes de câmara não podem recandidatar-se, devido à limitação de mandatos — entre eles, 54 do PS e 44 do PSD.