Contas certas, políticas certas e pessoas certas - a agenda TIBA, outra vez
Nós não precisamos apenas de contas certas, precisamos de políticas certas!
Nós não precisamos apenas de contas certas, precisamos de políticas certas!
Não posso aceitar que Nuno Markl espalhe aos quatro ventos uma associação grave e caluniosa entre a minha pessoa e a de suspeitos de assédio sexual e moral, de violação de mulheres e de abandono de sinistrado.
É surreal: o novo fiscal das contas dos partidos veio de uma empresa condenada por financiamento ilegal ao PSD.
Tribunal de primeira instância decide que Jorge Duarte Pinheiro, ex-diretor da Faculdade de Direito de Lisboa, não terá de pagar 15 mil euros (mais juros) a Pedro Camanho Martinez, que se sentiu visado pelas críticas do colega - em emails e num artigo da SÁBADO - aos critérios de seleção de professores assistentes.
É quase enternecedor ver a gestora francesa contratada para salvar a TAP a afundar-se nos vícios muito portugueses da cunha e do amiguismo. Ninguém nos vem salvar.
Pior do que o caso em si, pior do que os bons amigos a prosperar às nossas custas, o caso Sério Figueiredo ilustra o que significa ser-se bem-sucedido em Portugal.
A escolha à porta fechada de um péssimo juiz para o Tribunal Constitucional não é um problema isolado. É um mal estrutural numa instituição cada vez mais indefensável.
"Estamos a organizar-nos como oposição interna para acabar com estes amiguismos, esta falta de respeito pela militância do próprio partido Chega", afirmou José Dias.
O vice-presidente terminou o total de nove anos a 1 de outubro último. Mas como os colegas não trataram de escolher o substituto, continua. TC não justifica o atraso. "O Tribunal Constitucional não devia estar a repetir as más práticas dos partidos", acusa João Paulo Batalha.
"Portugal precisa absolutamente de crescer e é por isso que nós pomos esta prioridade como a prioridade política máxima do nosso programa", frisou Cotrim de Figueiredo na apresentação do programa da IL.
Dita pela magistrada Eva Joly no julgamento de Rui Pinto, esta frase é uma síntese desprestigiante da imagem que Portugal tem no mundo. Pior: é verdadeira.
A ministra da Agricultura emitiu uma "nota de esclarecimento" esclarecedora. Para o Governo, Luís Dias, o agricultor em greve de fome, vale mais morto que vivo.
Os meios corporativos, todos sabemos, são hostis à extravagância dos indivíduos que insistem em manter o sentido da sua independência e que não andam de cócoras, que não pedem esmola à porta dos donos do dinheiro e não frequentem os saraus e as mesas dos grandes senhores.
O candidato à Câmara Municipal de Lisboa lembra que "não são apenas os comportamentos do ex-primeiro-ministro José Sócrates que corroem o funcionamento da democracia".
O momento é de reflexão se queremos sair do buraco profundo em que caímos e passar a controlar a pandemia, em vez de ser controlados brutalmente por ela!
Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que "o caso da não recondução do juiz conselheiro Vítor Caldeira como presidente do Tribunal de Contas suscita dúvidas e levanta suspeitas que impõe que sejam esclarecidas pelo senhor primeiro-ministro".