Crítico do atual estado da comunicação social, quando foi jornalista o eurodeputado revelou relações muito próximas com dois ex-deputados do PSD. Numa escuta ouvida pela Judiciária, um deles até lhe vislumbrou um cargo: ministro da Propaganda.
Inês Drummond, atual vereadora do PS, terá adulterado regras para beneficiar empresa de deputado do PSD. Ministério Público descreve o que aconteceu em quatro ajustes diretos num total de €269 mil.
Ministério Público constituiu arguido o ex-deputado do PSD Sérgio Azevedo, peça central do inquérito. Investigação pode terminar no verão.
O acompanhante “encorpado” do deputado do PSD terá dito que “ou pagava a bem, ou pa gava a mal”. A alegada dívida foi reclamada em nome de uma empresa que não existe. E o processo só foi travado por um apressado acordo extrajudicial. Alguns dos envolvidos foram entretanto contratados pela câmara de Barcelos, onde o social-democrata é vereador.
Uma denúncia anónima em 2015 levou meses a ser analisada no Ministério Público, mas acabou por dar origem a um processo que ficou logo parado largos meses por falta de meios da PJ.
O executivo de Medina atribuiu 200 mil euros para a construção do campo. Sérgio Azevedo tentou que obra fosse adjudicada a empresa de amigo.
Conheceram-se na jota, aprenderam os jogos de bastidores políticos e hoje são os protagonistas de um megaprocesso de corrupção partidária.
Ministro das Finanças é um dos princiais suspeitos da operação Tutti Fritti sobre realização de negócios que garantiram um pacto de regime entre o PS e PSD, mas também o favorecimento de amigos de dirigentes políticos e a cedência de cargos. Factos remontam à época em que Medina presidente da Câmara de Lisboa.
Mais de 22% dos deputados não têm exclusividade. Gerem restaurantes e supermercados, tratam de jardins e são administradores em grandes empresas.
Investigadores estão a recolher fichas de militantes nos partidos e contratos de assessoria ou de prestação de serviços nas Juntas de Câmara de Lisboa.
