Fogos de 2024 e 2025 revelaram “falhas de coordenação”
As conclusões preliminares deste projeto referem que as falhas de "entre as diferentes forças atrasam o tempo de resposta aos fogos e aumentam a propagação".
As conclusões preliminares deste projeto referem que as falhas de "entre as diferentes forças atrasam o tempo de resposta aos fogos e aumentam a propagação".
Maria Lúcia Amaral vai ter uma reunião com o ministro das infraestruturas "para decidir o retomar das funções do grupo de trabalho".
No período 2020-2024, a despesa executada no SGIFR totalizou 2.427 milhões de euros, 25% abaixo (-808 ME) do previsto.
O objetivo de limpar um milhão de hectares de floresta entre 2020 e 2024 foi assumido após os incêndios de 2017, mas apenas 400 mil hectares foram intervencionados. Um número, considera o Livre, que “revela dificuldades estruturais na execução das metas estabelecidas no PNA”.
Já arderam quase 30 mil hectares este ano em mais de 4.500 incêndios, segundo dados provisórios disponibilizados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Entre 1 de janeiro e 11 de julho deglagraram 3202 incêndios rurais que consumiram 9974 hectares.
O ano passado foi o ano com menor número de incêndios desde que há registo. Relatório anual mostra que falta de gestão na fase pós-fogo coloca em risco mais de 750 mil hectares que podem ser destruídos num só ano.
A AGIF assinou com a Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para dinamizar o projeto FireSat, um memorando de entendimento para promover a adoção daquele sistema.
“Vigo, debaixo do fumo português.” Era assim, no dia 19, que um dos jornais eletrónicos espanhóis, o Atlantico, falava da situação de alerta na região norte-ocidental, face à nossa catástrofe.
Em nome das vidas humanas perdidas e das, ainda, não perdidas nos fogos florestais, e da biodiversidade a quem devemos a nossa qualidade de vida e bem-estar, é absolutamente essencial ir além da legislação, da criação de organizações, da adoção de estratégias e planos e da realização de infraestruturas, ou seja, chamar os mais capazes para conduzir a sua prevenção, deteção e?combate.
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
Liga dos Bombeiros diz que é preciso pensar na floresta "não na ótica da rentabilidade mas na do ambiente" e lamenta "não ser ouvida". Defende que "os bombeiros têm de ser coordenados por bombeiros" e, por isso, pedem a aprovação de um Comando Nacional.
O encontro que decorreu em Faro insere-se no ciclo de reuniões "Preparar o verão no inverno".
O jornalismo é um serviço público demasiado importante para ser liderado por quem não é livre ou deixou de ser. E esta é uma lição que não se encaixa apenas em Sérgio Figueiredo. Há muitos comissários políticos espalhados pelas redações.
Numa altura em que se estima que 20% do Parque Natural já tenha ardido, na noite passada, 850 operacionais estiveram no terreno para combater novos focos.
Autoridades explicam que a maioria das pessoas foi apanhada em flagrante delito enquanto faziam "queimadas, porque entendem que as devem fazer, em dias de proibição".