Por todo o Estado, há sinais de escassez gritante de pessoal. Faltam dois mil guardas prisionais. Já na carreira de enfermaria faltam 20 mil profissionais. A isto poderíamos somar a falta de médicos no SNS.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
Alargamento foi justificado com as eleições legislativas antecipadas e a tomada de posse do novo Governo da AD.
Houve um aumento significativo de vegetação este ano. Não foi tratada, cresceu e secou (como pólvora). A culpa dos incêndios é complexa e devia gerar "consenso nacional", considera Xavier Viegas, diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais.
O partido liberal frisa que os "efeitos potenciais do apagão sobre hospitais, telecomunicações e transportes foram particularmente preocupantes"
Devemos ser exigentes com os nossos líderes, cuidadosos com os nossos comportamentos digitais e conscientes de que a segurança do país começa muitas vezes nas pequenas decisões do nosso dia-a-dia: uma palavra-passe forte, um link que evitamos abrir, uma notícia que escolhemos verificar.
Há um mês, um apagão deixava Portugal às escuras e sem comunicações. E ressurgiram as polémicas em torno do SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal, que voltou a apresentar limitações num momento crítico.
As diferenças programáticas para a AD reduzem-se. Antigo ministro da Administração Interna não quer um bloco central, mas está disponível para dialogar com o Governo e "contribuir para a estabilidade política".
Recolhe apoio dos desiludidos. Uns têm medos, outros saudosismo. Encontraram Ventura na televisão ou no Tik Tok e este deu-lhes esperança. E selfies.
De acordo com a APROSOC, o que tem falhado são "os sucessivos governos".
A urgência em apresentar uma estimativa da dimensão do apagão, possíveis causas, previsão de resolução do corte no fornecimento de energia e medidas tomadas para salvaguarda de serviços públicos essenciais escapou por completo ao governo.
O Governo sublinha que o SIRESP "mostrou limitações estruturais e operacionais em cenários de elevada exigência operacional", sendo necessário um novo sistema "mais robusto, fiável, resiliente e interoperável".
O Ministério da Saúde já pediu uma averiguação das circunstâncias da morte.
"O SIRESP teve algumas falhas e o Governo tem trabalhado no sentido de reestruturar o sistema", apontou a governante.
Mensagens começaram a ser enviadas pelas 17h15 de segunda-feira.
Joaquim Miranda Sarmento afirmou que é preciso "resolver o problema" do SIRESP, mas sublinhou que este sistema não funciona desde 2005.
