
Sócrates voltou a tribunal para atacar o MP
Na sexta sessão, o antigo primeiro-ministro voltou a falar do TGV e foi confrontado com um jantar em casa de Salgado que garante nunca ter acontecido.
Na sexta sessão, o antigo primeiro-ministro voltou a falar do TGV e foi confrontado com um jantar em casa de Salgado que garante nunca ter acontecido.
Segundo o despacho judicial o tribunal entende que os relatórios médicos e perícias médico-legais a Ricardo Salgado que constam dos autos mostram que "num contexto de pressão emocional (como é o caso de um julgamento) é expectável um agravamento da sintomatologia associada à referida doença".
Ex-primeiro-ministro não esteve presente na sessão que estipulou a data para o arranque do julgamento.
O ex-presidente do BES e o primo Manuel Fernando Espírito Santo Silva terão lesado o Estado em cerca de 5,5 milhões de euros.
O antigo primeiro-ministro não quis abordar o tema das presidenciais à saída do tribunal, onde esteve a prestar esclarecimentos como testemunha no âmbito do processo BES e GES.
O antigo primeiro-ministro foi ouvido, esta terça-feira, como testemunha no caso BES. À saída do tribunal considerou que não se sente responsável pela queda do banco que considerou como uma "falência desordenada".
Representante das vítimas diz que a defesa de Ricardo Salgado não pode continuar a alegar que a saúde do ex-banqueiro impede o contraditório e, ao mesmo tempo, coloque algumas questões a testemunhas.
O antigo primeiro-ministro está em tribunal no âmbito do processo BES. Explicou como Ricardo Salgado lhe pediu ajuda para influenciar o Banco de Portugal e de como se negou a pedir ao banco público que financiasse o GES.
A greve dos oficiais de justiça adiou a sessão do julgamento do Banco Espírito Santo em que Pedro Passos Coelho seria ouvido.
Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data da resolução do BES e a sua inquirição tinha chegado a ser agendada para 30 de outubro de 2024.
Bem-vindos às histórias dos inquilinos da Judiciária e do projeto Monsanto; às denúncias anónimas e à guerra com os diretores e à traição de Amadeu Guerra; às birras à porta, no carro e o passe social; aos telefonemas irados e às mensagens indiscretas e à ordem de despejo. E ainda ao novo mundo dos copos grandes e das sociedades pequenas; aos dias em que se arrastaram mobílias e à música de Vivaldi.
Este é o 3º Capítulo: tem o processo BES e a conta da mulher de Ricardo Salgado; o chefe de gabinete deselegante e os adjetivos da Operação Marquês; a amnistia do Papa e a suspensão de funções; os 4 mil despachos e aquilo que ficou para trás; o vogal implacável e o desprestígio da Justiça. E ainda o juiz queixinhas e a falta de senso; os agentes infiltrados em risco e as escutas ilegais; as queixas cruzadas e o inspetor que tudo arquivou.
Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data do colapso do BES/GES, no verão de 2014, e a sua inquirição tinha chegado a ser agendada para 30 de outubro passado.
Em menos de seis dias a Relação de Lisboa negou todos os pedidos de nulidades apresentados pelo antigo primeiro-ministro.
Indignado com perguntas de assistentes e dos procuradores, Fernando Ulrich questionou muitas vezes o porquê de o tribunal "querer saber de um empréstimo de 100 milhões" e não de um buraco "de 20 mil milhões".
O empresário que morreu em 2018 acusou Ricardo Salgado de comprar Marcelo Rebelo de Sousa entregando trabalho jurídico do BES à antiga companheira do atual Presidente da República, Rita Amaral Cabral.