
Como um jornalista da SÁBADO foi perseguido e ilibado pela justiça
A PSP vigiou e o Tribunal da Relação condenou jornalistas por violação do segredo de justiça nos casos E-toupeira e Lex. O Supremo absolveu-os.
A PSP vigiou e o Tribunal da Relação condenou jornalistas por violação do segredo de justiça nos casos E-toupeira e Lex. O Supremo absolveu-os.
Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado foram absolvidos após o tribunal ter considerado que não foram provados danos para a investigação.
Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado tinham sido condenados pela Relação de Lisboa, mas o mesmo tribunal anulou a decisão por impedimentos de juízes.
Carlos Rodrigues Lima foi agora condenado com pena de multa de 150 dias e 1.500 euros, por três crimes de violação de segredo de justiça, e Henrique Machado com pena de multa de 105 dias e 1.005 euros, por um crime de violação do segredo de justiça.
Tribunal decidiu condenar os jornalistas Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado por violação do segredo de justiça. Em causa a divulgação de notícias sobre os casos dos 'emails' do Benfica, E-toupeira e Operação Lex pelos dois jornalistas em 2018.
Uma denúncia anónima em 2015 levou meses a ser analisada no Ministério Público, mas acabou por dar origem a um processo que ficou logo parado largos meses por falta de meios da PJ.
Arguidos não tiveram "qualquer intenção de violar o segredo de justiça e que a sua intenção foi informar os leitores de acordo com a liberdade de imprensa".
José Augusto Silva foi também condenado a uma pena suspensa, já Júlio Loureiro foi absolvido.
José Augusto Silva foi também condenado a uma pena suspensa. Júlio Loureiro foi absolvido.
Greve dos oficiais de Justiça impediu que a decisão fosse conhecida esta segunda-feira.
O ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro vão finalmente conhecer a decisão do tribunal.
Ainda não há nova data marcada.
Procurador Luís Ribeiro espera que "seja proferida decisão condenatória". Defesas dos arguidos refutaram a grande maioria dos crimes que eram imputados e pediram a absolvição.
Melhor sorte teve o inspetor da PJ, acusado pelo Ministério Público de ter passado histórias a jornalistas: foi despronunciado por ausência de provas.
O ex-presidente do Benfica andava preocupado com a massa salarial nas modalidades amadoras e queria fazer um acordo com o presidente do Sporting. Frederico Varandas também foi apanhado em várias escutas com Bruno Macedo.
Investigação do DIAP de Lisboa anotou números de porta errados, colocou polícias a questionar funcionários de um lar mas, por agora, caso só tem resultado em sucessivos arquivamentos.