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Vladimir Netto: "O remédio contra a ameaça ao jornalismo é mais e melhor jornalismo"

Sónia Bento
Sónia Bento 15 de maio de 2019 às 17:46

O jornalista brasileiro, que cobriu o processo Lava Jato desde o início, afirma que é preciso saber evitar o mau uso da tecnologia e as repressões contra a imprensa.

Vladimir Netto, jornalista brasileiro, repórter da Rede Globo e diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), e autor do livro "Lava Jato: o juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil" começou por destacar o "jornalismo vibrante" da SÁBADO, que consiste numa "luta constante para exercer o seu papel e revelar o que os poderosos não querem que seja revelado". Essa é, como diz, também a sua luta. Luta que está na origem do seu próprio nome, Vladimir, que a sua mãe – também jornalista, que foi presa quando estava grávida na época da ditadura brasileira – lhe deu como forma de protesto pela liberdade e que ele afirma carregar "com orgulho".

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