Ventura viu a sua lista à direção do partido ser chumbada por duas vezes, prometeu lutar contra " jogadas de bastidores" e no fim garantiu que o Chega não é "um partido do sistema" e nunca será
O presidente do Chega, André Ventura, prometeu hoje aos delegados da II Convenção Nacional "lutar até à última gota de sangue por Portugal", no encerramento da atribulada reunião magna dos nacionais-populistas.
Na sua quarta intervenção do fim de semana, Ventura, o deputado único e pré-candidato presidencial, dirigiu-se a adversários como Rui Rio (PSD), António Costa (PS), Catarina Martins (BE) ou Jerónimo de Sousa (PCP), afirmando: "eu ainda aqui estou e vou continuar".
"Este homem que aqui está vai lutar por vocês até à última gota de sangue para que Portugal seja de novo um grande e enorme país", acentuou um inflamado Ventura na parte final do discurso, empolgando os fervorosos e ruidosos apoiantes.
O líder partidário garantiu que o Chega não é "um partido do sistema" e nunca será, justificando assim o facto de não ter tido o apoio esperado na votação para a sua lista da direção nacional, tendo mesmo sido obrigado a submetê-la a votos por três vezes até atingir os dois terços requeridos pelos estatutos.
"Aqueles que pensavam que seria um partido como os outros em que jogadas de bastidores decidiam o poder interno, desenganem-se. Este partido é dos militantes. Nunca cederei a jogos de bastidores", prometeu.
O segundo e último dia de trabalhos, em Évora, durou desde as 08:00 da manhã, com a primeira das três votações, até às 20:20, hora da intervenção de encerramento de Ventura.
"Posso enganar-me ou posso estar certo, mas amo este país mais do que qualquer político em Portugal", declarou.
O presidente do partido nacional populista referiu-se ainda a comentadores televisivos ou pessoas de outras forças políticas que, durante a tarde, "foram dizendo que podia ser o ultimo dia de Ventura à frente do Chega"
"Esqueceram-se de que não somos um partido que retira à confiança a quem trabalha por ele e todos os dias entrega a vida por ele", disse.
Ventura, na única vez em que se virou para fora, citou os nomes de Rio, Costa, Catarina Martins e Jerónimo, sublinhando: "eu ainda aqui estou e vou continuar".
Ventura promete lutar por Portugal "até à última gota de sangue"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.